Empresa – responsabilidade social

Vivemos um momento histórico em que o direito de cidadania constitui-se em algo de profunda relevância. Conseqüentemente, se o foco de sucesso da empresa passou a ser o cliente, natural o surgimento de uma nova cultura empresarial na gestão da empresa – “responsabilidade social nos negócios”, afirma a Profª. Patrícia Almeida de Ashley, da PUC do Rio de Janeiro.
A partir desta consciência da empresa no seu envolvimento de ajuda e parceria em projetos a favor das comunidades mais carentes, tais valores passaram a ser um agregado de valor neste marketing de relacionamento com a sociedade de consumo, facilitando-lhe ou até mesmo gerando uma empatia nesta comunicação com o público.
O sentimento humano pelos mais necessitados passou a ter um enfoque maior por parte da sociedade hodierna, justificado com o surgimento de voluntariados, ONGS – organização não-governamentais, comunidades voluntárias, aglutinação de aposentados em trabalhos em prol de crianças abandonadas, que passaram a fomentar uma consciência cidadã de que somente esta sociedade devidamente organizada e aglutinada será capaz de solucionar os gravíssimos problemas que afetam a dignidade da pessoa humana.
A grande constatação é que o movimento de responsabilidade social é irreversível e profundo. A dignidade da pessoa está espezinhada pela falta de emprego. A fragmentação do trabalho humano nascida da revolução industrial e da tecnologia do conhecimento fez nascer a pós-modernidade definida pela multiplicidade sócio-econômica, levando a sociedade a um “mosaico cultural”. Os meios modernos de comunicação globalizaram o mundo, fazendo com que o conhecimento do que se passa não só ao nosso redor, mas no mundo afora, estimulassem uma consciência ética global, alertando-se para chagas sociais, como discriminação da mulher, dos negros, analfabetismo, miséria, falta de moradia, fome, violência, prostituição infantil, guerras, concentração de renda nas mãos de poucos, privilégios de poucos em detrimento da maioria, enfim, o desrespeito ao valor do homem – a sua dignidade.
Ao se propagar a cultura da responsabilidade social nos negócios não se pretende identificar em programas meramente assistencialistas e ocasionais, mas, para uma mudança de mentalidade, de atitudes empresariais, levando-as a parcerias com ONGs, governos, universidades, escolas, igrejas, universitários, sociedade organizada – afirma a Profª. Patricia Almeida Ashley. Oportuno citar-se o Frei Leonardo Boff em seu livro “Saber Cuidar” (Editora Vozes!), ” O que se opõe ao descuido e ao descaso é o cuidado. Cuidar, portanto, é mais que um ato, é uma atitude de profunda solidariedade aos semelhantes, ou seja, toda responsabilidade de cumplicidade na melhoria das condições humanas das pessoas mais necessitadas”.
Este perfil desta nova sociedade, do consumidor atual, está levando a empresa para esta nova realidade cultural, forçando-a, conseqüentemente, a adequar-se a este parâmetro. Para a Profª. Denise Costa da FIC Ceará “é preciso, em síntese, que as empresas passem a incorporar a responsabilidade social no seu campo de ação e no seu marketing de relacionamento para que possa ter a sustentabilidade nos seus negócios e no seu sucesso”. Segundo consultores, o sucesso da empresa moderna passa por mais este diferencial, ou seja, responsabilidade social para as comunidades necessitadas na área em que atuam. Como exemplo, O Programa Fome Zero, do Presidente Luis Inácio Lula da Silva que, a cada dia, recebe a participação de mais empresas não importando a sua dimensão econômica.
João Gonçalves Filho (Bosco) – Administrador de Consórcio ([email protected]).

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Empresa – responsabilidade social

Vivemos um momento histórico em que o direito de cidadania constitui-se em algo de profunda relevância. Conseqüentemente, se o foco de sucesso da empresa passou a ser o cliente, natural o surgimento de uma nova cultura empresarial na gestão da empresa – “responsabilidade social nos negócios”, afirma a Profª Patrícia Almeida de Ashley, da PUC do Rio de Janeiro.
A partir desta consciência da empresa no seu envolvimento de ajuda e parceria em projetos a favor das comunidades mais carentes, tais valores passaram a ser um agregado de valor neste marketing de relacionamento com a sociedade de consumo, facilitando-lhe ou até mesmo gerando uma empatia nesta comunicação com o público.
O sentimento humano pelos mais necessitados passou a ter um enfoque maior por parte da sociedade hodierna, justificado com o surgimento de voluntariados, ONGs – organização não governamentais -, comunidades voluntárias, aglutinação de aposentados em trabalhos em prol de crianças abandonadas, que passaram a fomentar uma consciência cidadã de que somente esta sociedade devidamente organizada e aglutinada será capaz de solucionar os gravíssimos problemas que afetam a dignidade da pessoa humana.
A grande constatação é que o movimento de responsabilidade social é irreversível e profundo. A dignidade da pessoa está espezinhada pela falta de emprego. A fragmentação do trabalho humano nascida da revolução industrial e da tecnologia do conhecimento fez nascer a pós-modernidade definida pela multiplicidade sócio-econômica, levando a sociedade a um “mosaico cultural”. Os meios modernos de comunicação globalizaram o mundo, fazendo com que o conhecimento do que se passa não só ao nosso redor, mas no mundo afora, estimulassem uma “consciência ética global”, alertando-se para chagas sociais, como discriminação da mulher, dos negros, analfabetismo, miséria, falta de moradia, fome, violência, prostituição infantil, guerras, concentração de renda nas mãos de poucos, privilégios de poucos em detrimento da maioria, enfim, o desrespeito ao valor do homem – a sua dignidade.
Ao se propagar a cultura da responsabilidade social nos negócios não se pretende identificar em programas meramente assistencialistas e ocasionais, mas, para uma mudança de mentalidade, de atitudes empresariais, levando-as a parcerias com ONGs, governos, universidades, escolas, igrejas, universitários, sociedade organizada – afirma a Profª. Patricia Almeida Ashley. Oportuno, citar-se o Frei Leonardo Boff em seu livro Saber Cuidar (Editora Vozes), “o que se opõe ao descuido e ao descaso é o cuidado. Cuidar, portanto, é mais que um ato, é uma atitude de profunda solidariedade aos semelhantes, ou seja, toda responsabilidade de cumplicidade na melhoria das condições humanas das pessoas mais necessitadas”.
Este perfil desta nova sociedade, do consumidor atual, está levando a empresa para esta nova realidade cultural, forçando-a, conseqüentemente, a adequar-se a este parâmetro. Para a Profª. Denise Costa da FIC Ceará “é preciso, em síntese, que as empresas passem a incorporar a responsabilidade social no seu campo de ação e no seu marketing de relacionamento para que possa ter a sustentabilidade nos seus negócios e no seu sucesso”. Segundo consultores, o sucesso da empresa moderna passa por mais este diferencial, ou seja, responsabilidade social para as comunidades necessitadas na área em que atuam. Como exemplo: o programa Fome Zero, do Presidente Luis Inácio Lula da Silva que, a cada dia, recebe a participação de mais empresas não importando a sua dimensão econômica.
João Gonçalves Filho (Bosco) – Administrador de Consórcio ([email protected])

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