Everest apoia SOS Pantanal na preservação das águas da região

 Projeto “Águas que Falam” vai monitorar a qualidade da água e beneficiar comunidades locais

A Everest, especializada em purificadores de água e máquinas de gelo, anunciou o apoio ao SOS Pantanal, ONG que realiza uma série de ações em prol do uso sustentável do bioma. O investimento será destinado ao projeto da ONG, chamado “Águas que Falam”, voltado para a conservação da Bacia do Alto Paraguai e auxílio a comunidades vulneráveis de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, afetadas pelas queimadas e a seca. “Entre as principais medidas que serão implementadas está o monitoramento da qualidade das águas, além da viabilização de estratégias para gerar água potável e saneamento básico ao público assistido. A parceria com a empresa de purificadores possibilitará a ampliação do escopo de trabalho da iniciativa, que chegará a 10 comunidades na região e irá beneficiar quase 1 mil pessoas até 2026”, destacou Carlos Alexandre Rangel Guimarães, diretor executivo da Everest.

O projeto também prevê a realização de palestras e workshops para profissionais da educação e da saúde da região. Além disso, serão promovidas ações educativas para alunos de escolas públicas, incluindo a produção e circulação de um livro infantil e cartilhas educativas. Todos os movimentos possuem o intuito de capacitar a população sobre a conservação das fontes de água doce e saúde única. Estima-se que, até o fim de 2026, o projeto envolva 1,2 mil pessoas em sessões de educação ambiental e oficinas e aumente em 300% o engajamento e participação das populações locais nos eventos e campanhas organizadas.

De acordo com Guimarães, “a parceria com o SOS Pantanal reflete a essência da Everest. Este projeto incrível visa a conservação do bioma, das fontes de água e do modo de vida das populações locais. Acreditamos que é por meio desse movimento que conseguimos gerar consciência e engajamento social, promovendo a preservação e a restauração desse bioma brasileiro tão rico em biodiversidade. A relação entre o Pantanal e a água é central, também, para a Everest. Sem o equilíbrio de biomas como o Pantanal, não há água, não há vida, não há Everest. É com orgulho que vemos esse projeto expandir em múltiplas frentes com nossa parceria, alcançando cada vez mais impacto e incentivando políticas públicas,” 

Já segundo Gustavo Figueirôa, diretor de comunicação e engajamento do SOS Pantanal,  “o projeto ‘Águas Que Falam’, que começou pequeno como uma investigação da qualidade da água em alguns rios do Pantanal, ganha agora muita força, graças ao apoio da Everest. Com essa oportuna parceria e a experiência da empresa, além de expandir o monitoramento para 10 comunidades, levaremos a essa população soluções de potabilização de água, e vamos trabalhar também para ofertar soluções de saneamento básico para essas famílias”.

Ao todo são 10 pontos de monitoramento em comunidades distintas, sendo seis delas no MS: duas em Aquidauana, duas em Corumbá, uma em Bonito e outra em Miranda; enquanto em MT são quatro pontos distribuídos em três cidades: dois em Poconé e outros dois distribuídos em Chapada dos Guimarães. As comunidades foram selecionadas, inicialmente, por critérios socioambientais e econômicos, com pouco acesso a água potável, saneamento básico, impactados pelas queimadas e pela seca, causada por elementos como a mineração, desmatamento, agropecuária industrial, entre outros problemas. Também foram escolhidas por possuírem estreita ligação de seus modos de vida com os rios, em geral em função da atividade da pesca de subsistência, turismo e em muitos casos, captação da água dos rios para consumo humano.

Medição da qualidade das águas

O monitoramento das águas também se amplia com a parceria da Everest. Até dezembro de 2026, haverá um aumento no número de coletas anuais para a análise de qualidade das águas, saindo da média atual de 70 para 120 coletas. Após a captação das águas, as amostras passam por 16 parâmetros do Índice de Qualidade da Água, são eles: temperatura da água; temperatura do ambiente; turbidez; presença de espumas; lixo flutuante; odor; material sedimentável; presença de peixes, larvas e vermes vermelhos; larvas e vermes escuros e transparentes; coliformes totais e fecais (termotolerantes); oxigênio dissolvido (OD); demanda bioquímica de oxigênio (DBO); potencial hidrogeniônico (pH); fosfato (PO₄ ³⁻) e nitrato (NO₃⁻). A totalização dos indicadores medidos resulta na classificação da qualidade da água, em uma escala que varia entre: ótima, boa, regular, ruim e péssima (*Fundação SOS Mata Atlântica, 2024).

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