Interatividade sim, mas honesta

Além de comodidade, a Internet trouxe uma realidade de maior interatividade. Mensagens e informações são trocadas de maneira fácil, a qualquer momento, por pessoas de diferentes partes do globo. As empresas também não estão imunes a isso. Pelo contrário, quando entram no meio on-line, faz parte de seu desejo que o público seja presente, participativo, ainda mais se essa atenção se torna conversão de vendas. “Independente do objetivo ou plataforma, existe a expectativa de que as pessoas interajam, que sigam o próximo passo, que comprem, compartilhem e curtam”, afirma Anderson Andrade, gerente de e-commerce da Marisol SA.
Nesse processo, segundo ele, o call to action tem um papel importante para que esse tipo de situação ocorra. Porém, é necessária certa cautela para que não haja exageros e que sejam respeitadas algumas regras básicas, sendo objetividade e honestidade as principais, para Andrade. “Do momento que abrimos uma página até a conversão existem algumas etapas a serem seguidas e esse processo deve respeitar uma ordem e cada uma dessas etapas deve receber uma tratativa em particular”, avalia. Deve-se garantir que o cliente consiga passar pelas etapas no site e de forma simples. Afinal, o objetivo do CTA é justamente induzir uma determinada ação, direcionando o cliente a um processo de conversão. O que só é possível respeitando alguns pontos de usabilidade. “Utilize modelos para cada um dos tipos de clientes e consequentemente converta em mais vendas”, indica.
Andrade conta, por exemplo, que participou de alguns testes de user experience para o site da sua empresa. Em um desses, os usuários diziam ter dificuldades em encontrar o botão de comprar, pois esse ficava apenas na parte inferior da página. Assim, “após algumas discussões alteramos a página e incluímos o botão também na parte superior. Portanto, não importava onde o cliente estava navegando, ele ia encontrar o ícone”. Como resultado, a ação trouxe aumento de 13% na conversão de pedidos. “Lembre-se, aquilo que é obvio para você, pode não ser para o seu cliente e o que interessa é a opinião dele!”
Por meio de banners, textos, links, botões, como no caso da Marisol, contrastes, templates interativos, ações em 3D, são capazes de fazer com que a marca crie uma nova forma de comunicação com o consumidor e, com isso, estabeleça até uma identidade, que faça com que o público aumente a identificação. “A fidelização pode passar por um processo de pós-venda ativo. Garanta que o cliente tenha uma experiência positiva e peça para que ele compartilhe seu depoimento, isso é uma forma poderosa de atrair novos consumidores”, adiciona. “Para toda página no site deve existir um caminho/direcionamento, portanto devem existir CTAs em todas as páginas de forma clara e objetiva.”

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