A maioria das empresas (42%) destina 2% do faturamento para programas permanentes de melhoria da gestão. Já 13% das organizações direcionam um montante acima de 10% e apenas 8% dos participantes afirmam não investir financeiramente na busca pela excelência. É o que revela um levantamento realizado pela FNQ, Fundação Nacional da Qualidade, com 309 empresas brasileiras. Segundo a análise, 93% das entrevistadas se preocupam com a busca pela excelência da gestão e 99% das organizações acreditam que aperfeiçoar a administração do negócio contribui para o aumento da sua competitividade.
Para os entrevistados, as maiores preocupações corporativas são com melhores resultados, relacionamento com cliente e gestão de pessoas. Além disso, 88% das organizações dizem investir recursos não financeiros para melhorar sua gestão, como políticas de capacitação e motivação, ações socioambientais e programas de ouvidoria e fidelização de clientes.
“Ambientes altamente competitivos, pressão para redução de custos, questões socioambientais, o crescimento da economia, a mitigação dos efeitos da crise financeira mundial e o surgimento de novas oportunidades de negócios, como o pré-sal, são fatores que têm desafiado empresas de diversos segmentos e regiões a buscar a excelência da gestão”, explica o superintendente-geral da FNQ, Jairo Martins.