Os resultados do primeiro trimestre de 2008 demonstram que o leasing coloca-se cada vez mais como importante linha de crédito para os setores produtivos. Nos três primeiros meses deste ano, foram fechados, no País, 538.455 novos contratos, que totalizaram R$ 19,09 bilhões – um salto de 121,47% em relação ao mesmo período de 2007.
Em março, o saldo do Valor Presente da Carteira (VPC) foi de R$ 76,039 bilhões, com crescimento de 102,58% em relação a março de 2007. Se comparado com fevereiro deste ano, quando o VPC atingiu R$ 71,176 bilhões, houve um crescimento de 6,83%. Dos novos contratos firmados em março, 68,57% do total foram realizados com pessoas físicas e 31,43% com pessoas jurídicas. A maior parte deles (95,61%) foi fechada por meio de custos prefixados, seguida por CDI (2,8%); TJLP (1,3%); e outros denominadores (0,3%). Nenhum contrato, no período, foi indexado em dólar ou em TR.
O arrendamento de veículos e afins correspondeu a 87,76% do total imobilizado em março, seguido por máquinas e equipamentos (9,21%), equipamentos de informática (1,2%) e outros tipos de bens (1,83%). No mesmo período do ano anterior, o item veículos e afins correspondeu a 83% dos bens arrendados; máquinas e equipamentos, 12,41%; equipamentos de informática, 1,9%; e outros tipos de bens, 2,63%.
A mudança cultural do consumidor brasileiro, que passou a dar mais valor ao usufruto do bem, sem necessariamente possuí-lo, também é refletida nas estatísticas. Em relação aos setores de atividades, o segmento de pessoas físicas lidera o ranking, com 61,08% do volume total a receber. O segmento de serviços se colocou na segunda posição, com 17,44%; indústria, com 9,03,%, comércio, com 8,45%, outros setores (profissionais liberais, pequenas empresas, firmas individuais), com 3,77% e estatais, com 0,23%.