Ricardo Rocha, CEO da Acaso

Mapeamento de talentos com o uso de inteligência artificial

CEO da Acaso explica de que forma a startup tem ajudado as organizações a potencializar resultados centradas nas pessoas

“Nenhum profissional é incompetente, apenas está trabalhando no lugar errado.” Esse velha máxima vem, praticamente, sendo confirmada pela Acaso. Por meio do mapeamento dos talentos e seus skills, a startup permite às empresas remanejar, contratar e contar com as pessoas certas, nos lugares certos e nos momentos certos para potencializar os resultados. Na prática, os fundadores criaram uma plataforma baseada em inteligência artificial que captura dados sobre os funcionários e traduz isso para a linguagem de habilidades, conforme detalhou, hoje (11), Ricardo Rocha, CEO da Acaso, na 1049ª edição da Série Lives – Entrevista ClienteSA.

Logo no início do bate-papo, Ricardo fez questão de destacar que a Acaso nasceu da forma como deveriam ser todas as empresas visando o futuro, ou seja, surgiu primeiro uma comunidade com um mesmo propósito que, depois, deu origem à startup. Ele contou que alguns colegas, que viriam a ser seus sócios, se juntaram com um parceiro com a finalidade de fundar um curso sobre criatividade e inovação. Em função da pandemia, partindo de uma comunidade que já existia com 15 mil alunos, decidiram tornar o curso gratuito e, em seis meses, o número saltou para 800 mil. “Isso nos surpreendeu e percebemos que eles estavam ali não para obter conteúdo – que já virou commodity nesse mundo de informação -, mas sim formar uma comunidade em torno de um propósito.”

Com base nisso, foi desenvolvida, então, uma tecnologia capaz de construir uma rede de conexões para identificar quais pessoas do grupo poderiam se conectar para potencializar determinado participante da comunidade e assim por diante. “Aproveitando uma rede de experiências que uns iam passando aos outros, criamos uma tecnologia para centrar nas pessoas e em suas necessidades, e que conseguisse atendê-las individualmente. Nisso é que está o conceito de foco no cliente, porque não nos preocupávamos em criar um conteúdo brilhante para todos, mas atender às necessidades específicas de cada um. A beleza disso é que, além de fortalecer o senso de comunidade, estávamos entregando valor para cada membro.”

Desse embrião surgiu o sistema operacional da Acaso, visando com que as organizações se preparem para o futuro. Conforme explicou, a startup coordena e harmoniza todas as engrenagens que fazem com que a organização funcione. O executivo comparou com um sistema operacional de um celular, que permite o funcionamento de todos os aplicativos e programas. “O objetivo de todas as interações que estávamos fazendo com as pessoas era desenvolver uma nova forma de aprender e de evoluir como seres humanos. E isso é exatamente o que as companhias estão precisando atualmente, em uma era de mudanças como a que estamos vivendo, carecendo de adaptação rápida. Da mesma forma que olhávamos para as pessoas individualmente, precisávamos viabilizar com que estas e as empresas se adequassem harmonicamente dentro de cada contexto. Então, lentamente fomos mudando para focar em uma visão B2B também.”

Indagado pela audiência da live se o sistema oferecido pela Acaso é capaz de identificar que talentos estão faltando no quadro de colaboradores e como encontrá-los, o executivo respondeu afirmativamente: “uma coisa que recomendamos às marcas é colocar as pessoas certas, nos lugares certos, nos momentos certos para maximizar os resultados. E para conseguir isso, é necessário, antes de tudo, conhecer os talentos que existem dentro de casa e como os conectar com as estratégias e desafios da empresa”. Aí entra o uso de inteligência para fazer essa conexão. “Assim, podemos formar os melhores times, traçar estratégias de contratação, de capacitação, de movimentações internas de pessoal, etc. Tudo em prol de alcançar melhores resultados para a operação.”

Prestando serviços já para empresas como Ambev, Santander, Nubank, Grupo Anima, entre outras, Ricardo foi perguntado em que momento perceberam que o negócio estava no caminho certo. De acordo com ele, isso se deu quando notaram que os pedidos das empresas estavam sendo os mesmos. “Ouvindo muito o mercado e os clientes, percebemos que os resultados que conseguimos entregar para uma delas potencializa os resultados das outras também e por aí em diante.” Houve tempo para o CEO contar histórias dessa trajetória, falar como os resultados são mensurados, entre muitos outros assuntos.

O vídeo, na íntegra, está disponível em nosso canal do YouTube, o ClienteSA Play, junto com as outras 1048 lives realizadas desde março de 2020, em um acervo que já passa de 3 mil vídeos sobre cultura cliente. Aproveite para também se inscrever. A Série Lives – Entrevista ClienteSA terá sequência amanhã (12), com a presença de Mirelle Hampel, diretora de operações da Jeitto, que falará do impulso na oferta de crédito para o público das classes C e D; e, encerrando a semana, o Sextou debaterá o tema “Inteligência artificial: Qual o tamanho do impacto na atividade?”, reunindo Adriana Frantz, distinguished analyst da TGT ISG, Amanda Andreone, country manager da Genesys Brasil, João Oliveira, vice-presidente de inovação da Neo & Hypeone, e Claudia Furini, diretora de marketing, estratégia de clientes e ESG no banco BV.

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