Depois de mais de dois anos de negociações e embates, foi aprovado na Câmara dos Deputados, na noite da última terça-feira, o Marco Civil da Internet, que estabelece direitos, garantias e mais segurança na rede. O texto agora segue para votação no Senado. Entre os principais pontos das novas regras, está a norma que impede empresas de telecomunicações a oferecer pacotes de acordo com o perfil do usuário. Ou seja, mais caro para aquele que navega por mais tempo e mais barato para quem fica menos tempo em rede. A neutralidade também não deixa as empresas diminuírem a velocidade de conexão de acordo com o conteúdo acessado pelo usuário.
Outro ponto que afeta diretamente as empresas é a mudança na hora de guardar os dados. O texto do Marco Civil prevê que os provedores de internet, como Net e GVT, terão de armazenar os IPs e horário de conexão dos usuários por um ano. Já os sites terão de guardar os históricos de navegação por seis meses. Antes da lei, esse armazenamento ficava a critério das empresas.
Confira a matéria que fizemos sobre o assunto na ClienteSA:
Especialistas dizem que, se aprovado, o Marco Civil da Internet implica mudanças na atuação empresarial na web e reforça a transparência com o cliente