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Marketing do inconsciente

Você pode até não acreditar, mas apenas 5% das informações processadas do cérebro humano fazem parte do estado mental consciente. Os outros 95% correspondem ao estado inconsciente, o que significa que fazem parte daquilo que é implícito. Como não podia deixar de ser, é justamente esse estado não verbal que controla grande quantidade de nosso comportamento, incluindo o de compra. É por essa razão que se faz de extrema necessidade que as empresas conheçam melhor a forma como funcionam as questões não conscientes dos clientes, para assim, conseguirem se aproximar deles de uma maneira mais assertiva e efetiva. “Assim, as empresas têm investido em neurociência em busca de entender, de maneira mais profunda, como que os consumidores reagem aos produtos, comunicação, embalagens, etc”, diz Billy Nascimento, diretor executivo da Forebrain.
É, cada vez mais, importante que o negócio tenha um contato mais profundo com os seus consumidores, que os fidelize para conseguir, inclusive, maior segurança no mercado. Para que isso seja possível, Nascimento declara que é preciso, antes de tudo, pensar na experiência. “A gente fala sempre de criar relacionamento e, no fim, o bom relacionamento é uma ótima experiência.” A empresa consegue mensurar se uma experiência foi boa ou não pela característica emocional que ela tem. Das duas formas, sendo muito boa ou muito ruim, ela ficará gravada na memória do cliente, o diferencial é que, caso seja negativa, pode-se correr o risco de perder o cliente ou fazer com que ele retorne e transforme aquilo que foi um experimento em um hábito de consumo. “Quando vamos ao supermercado, não ficamos pensando em todas as marcas dos produtos que vamos comprar, pegamos aqueles que nos é habitual, que estamos acostumados e que já trouxeram uma experiência vantajosa.”
É estudando os aspectos implícitos dos clientes, analisando como reagem às marcas, seus serviços e produtos, o grau de atenção e de motivação que a empresa conseguirá oferecer, então, de maneira mais fácil a melhor experiência ao seu público. E tal possibilidade é possível por meio do neuromarketing. “Esses três principais eixos de análise, atenção, motivação e memória, são o que o mais se utiliza hoje em neurociênciapara entender os clientes”, explica o executivo.
No entanto, por ser um mercado ainda muito jovem no país, ele não possui muita maturação, fazendo com que seja pouco explorado pelas organizações. “Como qualquer inovação, é preciso um tempo de adaptação para a adoção. Igual ao mercado B2B, em que um pequeno grupo de pessoas começa a consumir a inovação e, depois, a massa também passa a comprá-la, isso acontece o mesmo como neuromarketing. Ainda é preciso um tempo, até mesmo para se tornar mais acessível para as empresas”. E, justamente, democratizar esse trabalho no mercado é o objetivo da Forebrain. “No futuro, esse mercado será utilizado por uma maior quantidade possível de empresas que tenham como compromisso um entendimento mais profundo de seus consumidores”, finaliza Nascimento.

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