Mensagem via WhatsApp, SMS ou Messenger?

A troca de mensagens instantâneas através de serviços móveis é cada vez mais popular, especialmente pelo alto crescimento na venda de smartphones nos últimos anos. Tanto que de 1.268 internautas ouvidos, 92% assumiram ter smartphones e 8% outro tipo de aparelho. Dessa maneira, 89% dos entrevistados que disseram ter enviado uma mensagem via WhatsApp nas últimas 24 horas, o que faz do aplicativo o campeão na troca de mensagens. É o que aponta o estudo feito pela Opinion Box. Outros 6% responderam que a última mensagem foi enviada entre um e sete dias e 1%, entre uma semana e um mês. 
 
Já o Facebook Messenger foi utilizado nas últimas 24 horas pela metade dos participantes da pesquisa. Dos que trocaram mensagens entre um e sete dias foram 23% e 9% entre uma semana e um mês. Já quando questionados sobre o uso do SMS, os entrevistados revelam uma utilização significativamente menor do que os aplicativos móveis: 35% dos entrevistados informaram ter feito envio de SMS nas últimas 24 horas. Já 6% das pessoas nem se lembram mais quando foi a última vez que utilizaram o serviço. 
 
É interessante notar que, quando questionadas por qual motivo, 42% das pessoas justificaram que não enviam SMS porque preferem utilizar aplicativos de mensagens e 38% afirmaram achar o serviço caro. “A popularização dos apps também afeta o envio de SMS. 78% dos entrevistados que utilizam algum app afirmaram ter reduzido muito o envio de SMS e 16% disseram ter reduzido um pouco”, explica Felipe Schepers, COO do Opinion Box.
 
Além disso, 34% dos usuários de smartphones também informaram que usam outros apps de mensagens instantâneas. Entre os mais citados, apareceram: Skype (15%), Viber (13%), Hangouts (6%), Imo (6%), Telegram (6%), ICQ (2%), Tinder (1%), Line (1%) e Twitter (1%). As chamadas de voz também já estão ganhando espaço entre os usuários de smartphones. Das pessoas, 64% disseram já ter experimentado o serviço de voz do WhatsApp e 22% já fizeram uso de voz no Facebook Messenger. Os entrevistados também foram questionados quanto à qualidade da chamada de voz via WhatsApp e 52% consideraram as chamadas boas ou excelentes. Enquanto, 16% acharam ruins ou péssimas. 
 
Além das mensagens de voz (64%) e de texto (98%), os usuários de WhatsApp costumam fazer troca de imagens (93%), vídeos (84%), mensagens de áudio (81%) e emojis (61%). Já via Facebook Messenger, as trocas de mensagens acontecem via texto (97%), imagens (73%), vídeos (40%), mensagens de áudio (28%) e emojis (44%). Voltando ao envio de SMS, os serviços de alerta enviados por mensagens de texto estão perdendo a popularidade. Apenas 16% das pessoas ainda assinam algum serviço de recebimento automático de conteúdo ou alerta via SMS. Entre os que continuam recebendo algum tipo de boletim, 60% disseram que recebem alertas financeiros do banco, 47% recebem informações do cartão de crédito, 32% assinam algum topo de canal de notícias e 15% recebem conteúdo educativo. “Os alertas só valem a pena quando trazem algum tipo de informação real ao usuário. O gasto com o cartão de crédito, o uso do cartão de débito, um investimento em alta. Essa informação é valiosa para as empresas que costumam enviar mensagens aos clientes”, avalia Schepers.
 
SPAM, UM INIMIGO?
Por outro lado, as pessoas começam a reclamar dos Spams. Entre os usuários do WhatsApp, por exemplo, 39% das pessoas afirmaram já ter recebido alguma mensagem de propaganda de número desconhecido. Porém, 67% dos usuários do app aceitariam receber propaganda desde que fosse autorizada por eles em troca de poder continuar usando o aplicativo de graça. Outros 12% prefeririam pagar para usar aplicativo sem propaganda e 21% não aceitariam nem pagar e nem receber propaganda.
 
Quando questionados quanto à possibilidade de pagar para continuar usando serviços móveis de mensagens instantâneas, 57% dos entrevistados disseram que não pagariam e trocariam de app; 21% aceitariam pagar R$ 2,00 por ano; 14% pagariam R$ 2,00 por mês e 8% pagariam R$ 2,00 por semana. Quando a discussão migra para o SMS, o problema dos Spams se torna ainda mais complicado. Dos entrevistados, 99% declararam já ter recebido mensagens com propagandas indesejadas. A frequência de recebimento é interessante: 46% das pessoas responderam ter recebido naquele mesmo dia; 35% disseram ter recebido pela última vez entre um e sete dias atrás; 9% nos últimos 30 dias; 2% entre um e seis meses; 1% há mais de seis meses e 6% não se lembravam quando havia sido a última vez.

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