Assim como é duvidoso prever como será o ano que vem para os negócios, uma vez que 2014 ainda não chegou ao fim, é também difícil determinar como será possível lidar com o aumento da pressão do mercado e dos clientes pela inovação. As empresas se encontram em um terreno hostil, o que torna perigosa a sua sobrevivência e também a conquista por resultados positivos, se elas não souberem lidar com tais desafios. Para conseguirem se cuidar neste momento, um caminho é a realização de networking e troca de experiências entre os profissionais, uma vez que há a possibilidade de haver renovações de ideias, estratégias, uma visão diferente de como podem agir e, até mesmo, saberem se outras organizações possuem as mesmas opiniões que as suas. Oportunidade essa que oferece o Encontro com Presidentes da ClienteSA, que já está na sua 13ª edição.
Para Nelson Campelo, presidente da Avaya, participante do segundo painel, esse é um evento significativo na discussão de temas importantes na pauta dos decisores das empresas em um momento de finalização de ano e sedimentação do planejamento para 2015. “O desafio cada vez maior de inovar e cresce. Ter tantas indústrias diferentes em um encontro onde ‘abrimos o nosso coração’ sobre os questionamentos dos rumos nacionais, empresariais, das estratégias que iremos implementar para superar dificuldades e continuar crescendo é de grande importância na sustentação das nossas decisões”, completa.
E abrir o coração é ter a chance de, estando a par dos diversos segmentos da indústria, ter subsídios suficientes para ajustar os cursos dos planos de ação para o próximo ano e reforçar convicções que já existem nas empresas. “É importante nos situar entre nossos pares e ter a opiniões de tantos decisores, comprometendo-nos também com o futuro de nosso país e crescimento corporativo e nacional”, comenta Campelo. Sem contar a maior facilidade em estar alinhado às necessidades do mercado com as inovações, ainda mais neste cenário em que as transformações ocorrem de maneira cada vez mais rápida e constante. “Inovar isoladamente não nos garante o crescimento necessário. Inovar, trazendo um benefício para o mercado, para o país e para os clientes é o principal.”
Não apenas deve ser feita em conjunto, como a implementação de novas técnicas, processos e tecnologias devem fazer sentido para o negócio e caber nas expectativas de recursos, para que seja realmente útil. Por outro lado, não se pode inovar por inovar, é essencial pensar nos resultados aos quais se pretende atingir e como eles poderão afetar o futuro do ecossistema da empresa. “É um enorme risco que pode representar o fim do que pode parecer uma boa ideia de agora”, adiciona o executivo.
Entretanto, seja um risco ou não, e mesmo que seja necessário fazer em conjunto, o importante é que as empresas não podem deixar de pensar na inovação. Apesar de algo que as organizações evitem, preocupar-se é primordial. “Penso que nunca devemos nos acomodar achando que, porque algo novo foi criado ou implementado podemos relaxar. Pessoas jurídicas não relaxam, devem sempre se preocupar com o futuro fazendo bem no presente”, acrescenta. E se inquietar com as mudanças que poderão vir é, inclusive, rever e aprender com as lições do passado e investir em processos, pessoas e tecnologias, “que tragam benefícios não apenas para o seu lucro, mas para o bom atendimento de seus clientes – internos e externos.”
Serviço
Encontro com Presidentes
Quando: 27 de novembro
Onde: Hotel Renaissance (Alameda Santos, 2233 – Cerqueira César, São Paulo – SP)
Horário: das 08h às 15h
Mais informações: http://eventos.clientesa.com.br/137/encontro-com-presidentes-2014/home.aspxt