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André Turquetto

Momento de aproveitar oportunidades

A difícil transição em meio à crise do coronavírus para vários segmentos levou a Alelo a não só criar alternativas para flexibilidade dos benefícios, mas também apoiar áreas mais impactadas negativamente. De acordo com André Turquetto, diretor de marketing, ao falar na 103ª live da série de entrevistas dos portais ClienteSA e Callcenter.inf.br, tudo isso demonstra o quanto a fase nos torna mais humanos e capazes de, por meio do aprendizado, sairmos ainda mais fortes no pós-pandemia.

Abordando do enfrentamento à transição, e ainda vivenciando algum sentimento de apreensão, o executivo reconheceu que, em contraposição, as dúvidas são em menor número agora. Porém, vê como única certeza absoluta a de que nada mais será como antes na vida profissional e pessoal de todos. “Estamos aprendendo, por exemplo, a prestar mais atenção aos valores pessoais que nos são mais caros, algo que anteriormente, na correria do dia a dia, quase não eram notados. Descobrimos que é possível, para a maioria, trabalhar à distância de maneira bem produtiva.” Segundo ele, transferir os colaboradores para o home office em larga escala, foi algo muito real, não se tratava mais de um teste como acontecia. “Foi grande a preocupação de dar todo o suporte aos nossos profissionais, oferecendo o máximo de segurança e criação da infraestrutura em cada residência, e canais de comunicação efetivos com todos. E, no plano pessoal, passados os ajustes iniciais, percebemos ao longo da jornada os ganhos em economia de tempo, maior controle da agenda, ao lado de sentimentos de insegurança e incertezas, o que é natural nesse momento.”

Como organização especializada na gestão de benefícios corporativos, que participa de forma próxima tanto da vida dos profissionais quanto das empresas, o diretor constatou que sua atuação estava bem ligada aos segmentos mais impactados. “Houve mudanças significativas principalmente nas atividades envolvendo alimentação, saúde e bem estar. Os novos hábitos de consumo na alimentação, por exemplo, levaram a uma utilização inédita do sistema de delivery. Ao mesmo tempo, maior oportunidade para a preparação dos alimentos em casa, e tudo isso veio transformando o cenário.” Conforme analisou Turquetto, os restaurantes se encontram entre os segmentos que mais sofrem. Por isso, um dos movimentos feitos pela Alelo foi o disponibilizar rapidamente o portal da organização para que esses parceiros pudessem fazer publicidade gratuita e alavancar suas alternativas de atendimento. “Inserimos, também, nossos meios de pagamento nas principais empresas de entregas. E, como os supermercados sofreram igualmente alterações no seu dia a dia, tudo isso veio exigindo da Alelo adaptações rápidas para apoiar e servir. Como no âmbito da saúde, do qual passamos a incorporar as novas necessidades ao nosso negócio também.”

A empresa também já vinha trabalhando na formatação de um indicador, em parceria com a USP e a Fipe, voltado para mensurar as mudanças do comportamento de consumo tanto em restaurantes como em supermercados. “A crise sanitária acelerou o lançamento dessa sondagem no mercado. Porque muitas corporações diminuíram a oferta de benefícios se somando às mudanças dos hábitos de consumo, o que nos levou a fazer uma análise muito pormenorizada do que está ocorrendo. E percebemos que, no momento, está tudo voltando a um panorama mais próximo do normal.” Apenas o setor dos restaurantes continua enfrentando dificuldades e merecendo, da parte da Alelo,  salientou o diretor, uma atenção especial no sentido de contribuir com saídas criativas para a retomada de suas atividades. E complementou que a empresa vem oferecendo apoio à sociedade, com a criação de uma plataforma para gestão do cartão Merenda Escolar junto à prefeitura de São Paulo. “E nos conectamos com entidades de ajuda social às pessoas de baixa renda nesta fase difícil. Além disso, a bandeira Elo, que faz parte do nosso grupo, criou uma ação de apoio às comunidades que dependem do turismo, atividade que foi praticamente a zero na crise.”

No âmbito da mobilidade, o executivo considera muito importante o benefício que permita usar o crédito de maneiras variadas, já que haverá mudanças em relação ao transporte público e ao uso dos veículos particulares. No encerramento detalhou que, em seu entendimento, o meio de pagamento podendo ser usado de forma bem flexível é relevante para a nova realidade. Também entende que a indústria de entretenimento, com a reativação do drive-in, por exemplo, merece a oferta de alternativas para seu desenvolvimento. E encerrou manifestando a opinião de que a crise sanitária ajudou a fundar o que chamou de “a era da verdade”. Aquela em que todos devem ser mais espontâneos e verdadeiros, surgindo uma aproximação mais humanizada em função disso. “Está sendo difícil, também no plano econômico, mas sairemos todos mais fortes desta crise, desde que saibamos aproveitar as inúmeras oportunidades. Este momento não precisa passar rápido, porque está sendo muito rico”, concluiu.

O vídeo com a entrevista, na íntegra, está disponível em nosso canal no Youtube. Aproveite para também se inscrever e ficar por dentro das próximas lives.  Amanhã (20), a série de entrevistas  receberá Paulo Frossard, vice-presidente de desenvolvimento de negócios da Mastercard, que falará sobre inovações motivadas por novos clientes; e o “Sextou?”, encerrando a semana, terá Ester Gomes, consultora em gestão de pessoas e Luiz Antonio Urquiza, vice-presidente de clientes multissetor na Atento Brasil.

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