Motivos para comemorar


O dia 15 de março serve para o consumidor brasileiro comemorar seus direitos, que avaçaram principalmente após a entrada em vigor no Brasil do Código de Defesa do Consumidor. Para Myrian Naime, diretora de relacionamento com clientes do Uol, ele contribuiu decisivamente para a evolução nas relações de consumo no país. “O mercado brasileiro evoluiu muito nos últimos 21 anos com regras e práticas comerciais mais equilibradas, soluções inovadoras e aumento de competitividade por meio de maior exigência de qualidade nos produtos e serviços”, aponta.
 
Na visão da diretora, cada vez mais as empresas estão buscando aperfeiçoar e capturar os comportamentos e anseios dos consumidores. “Há várias ferramentas para a gestão de uma quantidade enorme de informações e muitas estratégias ainda estão sendo construídas e melhor elaboradas. Não estamos mais no início do CRM, diria que estamos numa fase intermediária de consolidação de informações e alinhamento global das abordagens”, explica a executiva.
 
Segundo Myrian, as práticas consolidadas referem-se a compreender melhor o relacionamento dos clientes com os produtos e serviços, os programas de fidelização, as práticas bem sucedidas de cross selling, entre outros. “Para melhorar há ainda que investir numa complexa rede de captura de todas as interações com produtos, serviços e transações em todos os ambientes interativos”, define.

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O Código de Defesa do Consumidor completa hoje (11/03) 18 anos de vigência. De acordo com Franscisco Fragata Jr., sócio de Fragata e Antunes Advogados, a lei é a mais abrangente depois da CLT, Consolidação das Leis do Trabalho. “Um exemplo da grandeza da lei é que houve uma proliferação por todo o país de cerca de 500 procons (nome genérico) estaduais e municipais. Estes órgãos, geridos pelo Estado, empregam milhares de pessoas e cuidam de defender milhões de brasileiros que reclamam seus direitos assegurados no CDC”, explica.

 

Outro exemplo dessa abrangência, diz Fragata Jr., é que a chegada do Código fez os escritórios de advocacia terem departamentos especializados em consumo e escritórios totalmente voltados para essa área – o caso de Fragata e Antunes Advogados, por exemplo, que somente hoje cuida de 80 mil causas em todo o país. “Ao longo de 2008, foram 140 mil ações, apenas para se ter uma idéia”, informa.

 

O advogado vai mais longe, apontando a ampliação dos Serviços de Atendimento ao Consumidor (SACs) por parte das empresas, depois do CDC. “Muitos desses serviços acabaram por evoluir e surgiu uma verdadeira indústria de call center”, diz. Fragata Jr. completa informando que trata-se de um setor que empregou 850 mil pessoas e que faturou R$ 5,5 bilhões no ano passado.

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