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Mynd e Plano lançam o estudo Mapa ESG Brasil 

Levantamento mostra que, em ordem de prioridade, o social aparece com 72%, seguido de governança corporativa, com 68% e ambiental, com 66%

O impacto socioambiental e a reputação foram os principais motivadores de investimentos das empresas no último ano, com 78% e 77%, respectivamente. Isso é reflexo de um amadurecimento do tema como estratégia de negócios. Em uma ordem de prioridade, o social aparece com 72%, enquanto governança corporativa com 68% e ambiental com 66%. Outro fator relevante é o avanço em questões regulatórias que impactam a governança das empresas. As informações constam da pesquisa “Mapa ESG Brasil”, da Plano, realizada pela Ilumeo e lançada em parceria com a Mynd.

Baseado em dados, relatórios e artigos publicados sobre ESG (Environmental, Social and Governance), entre 2019 a julho de 2024, o lançamento do estudo ocorreu durante o evento Plano Insights, em São Paulo, marcando a chegada da Plano na Mynd. De acordo com Viviane Duarte, fundadora e CEO da Plano, o relatório pretende dar ainda mais luz à importância da construção de marcas com propósito e relevância junto às suas audiências, considerando a ESG.

“Nossa pesquisa pretende trazer com ainda mais volume e relevância a importância de criarmos, sim, negócios com impacto para todos. As marcas e empresas que sabem construir narrativas e ações com base nas necessidades da sociedade têm muito mais sucesso em seus negócios e os novos consumidores estão atentos a estas ações e comportamento de marca na hora de decidirem pelo consumo das mesmas. Não existe mais espaço para marcas e empresas que não queiram dialogar com as questões de raça, gênero e diversidade, além de tudo o que abraça o ESG”, afirmou a executiva. 

Segundo Viviane, “o Mapa ESG Brasil atesta que lucro e propósito devem caminhar juntos, portanto, as políticas e práticas de ESG precisam ser consideradas nas estratégias dos negócios. Assim, investir no ‘S’, de Social, é uma oportunidade das empresas demonstrarem um compromisso com o bem-estar das comunidades e dos colaboradores, proporcionando não só melhorias para a reputação da marca, como também no desenvolvimento de produtos para atrair consumidores e stakeholders que passam a se ver representados e valorizam a marca e empresa”.

Adesão à agenda ESG

Em 2023, 70 empresas aderiram à agenda ESG, a maioria listada na bolsa de valores. Trata-se de um crescimento considerável em relação a 2020, quando apenas 39 instituições tinham alguma ação. Além disso, 76% das empresas listadas na B3 divulgam informações ESG e 57% delas contam com auditoria ou revisão por entidade independente.

Quanto à liderança, 69% dos CEOs afirmam incorporar totalmente ESG em seus negócios como meio de gerar valor, enquanto 89% das micro e pequenas empresas praticam algum tipo de atividade ESG, embora apenas 33% estejam familiarizadas com a sigla.

Diversidade, ou a falta de…

O relatório frisa que o conceito de diversidade é erroneamente associado à expressão ‘minorias’, quando, no Brasil, essa é a maioria da população, tema intrinsecamente ligado às práticas de ESG. Dados mostram que 68% da população brasileira é de pessoas negras ou que possuem mais de 50 anos de idade.

LGTBQIAPN+, PCD’s e gênero

Mais de 20 milhões de habitantes (quase 10% da população) se identificam como LGBTQIAPN+. O Brasil é o país com maior visibilidade LGBTQIAPN+, segundo o ranking global. Dos entrevistados no Brasil, 54% apoiam que pessoas LGBTQIAPN+ sejam abertamente quem são. Quanto aos PCDs, 18,6 milhões de habitantes (8,9% da população) são de pessoas com deficiência. Esse grupo recebe, em média, menos 31% em comparação com outros trabalhadores.

As mulheres representam 52% da população (104,5 Mi), no entanto, apesar de alguns avanços, as desigualdades no mercado de trabalho continuam. De cada 100 empresas listadas na B3, 61% não têm mulheres com cargos em diretorias estatutárias; 37% não têm participação feminina no conselho de administração; e 26% têm apenas uma mulher no Conselho.“A Plano é uma consultoria estratégica de inteligência para marcas, oferecendo soluções criativas e escaláveis. Pioneira no mercado de raça, gênero e diversidade, a empresa se dedica à construção de negócios com propósito, gerando impacto social para grandes marcas. A Mynd é a maior agência de cultura digital, música, talentos e marketing de influência da América Latina, além de referência em diversidade e representatividade. A recente sociedade entre as duas empresas promete fortalecer ainda mais essa missão”, destacou Fátima Pissarra, fundadora e CEO da Mynd.

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