Atualmente, com a competitividade cada vez mais acirrada, o foco das empresas deve ser em criar um diferencial para fidelizar o seu cliente. Dentro disso, o marketing sensorial tem papel importante, já que mesmo quando não percebido de forma consciente, os clientes são impactados por meio de sensações que ficam registradas em suas memórias e vinculadas à marca. “Utilizando ferramentas que mexam com os sentidos do consumidor, a chance de capturar sua atenção e deixar algum interesse, é muito maior, já que é muito mais fácil gravar na memória situações vividas do que informações textuais”, afirma Marcelo Murin, sócio-diretor da Sollo Direto ao Ponto.
As ações sensoriais estão ligadas à experiência do consumidor de diversas formas, como em lojas físicas que criam um aroma para o ambiente; músicas ou sons que remetam a algum produto ou à marca, por meio de campanhas no PDV; impacto visual, em vitrines; experimentação ou degustação de produtos, etc. “Fala-se muito atualmente em gerar experiências, e as ações de marketing sensorial estão muito atreladas a estas experiências”, comenta.
Na visão de Murin, não há uma limitação para investir em marketing sensorial, desde que a empresa consiga aliar a marca a alguns dos cinco sentidos, sendo uma ação, produto ou serviço. No entanto, deve-se gerar satisfação do consumidor não apenas em um momento, mas sim em todo o processo. “Claro que não adianta ter uma boa experiência do processo de decisão de compra, e o produto e/ou serviço, não entregarem aquilo que prometem, pois neste caso geraria uma frustração ao consumidor”, ressalta.