Na missão pela excelência

Ao mesmo em que trouxe vantagens e praticidades, a globalização também transformou o mercado mais desafiador para as empresas. O resultado de suas mudanças constantes fez com que os negócios priorizassem pela qualidade de seus produtos e serviços como forma de conseguir se diferenciar no mercado. É por essa razão que um programa de qualidade se faz de extrema importância, pois é um meio de auxílio na gestão, na tomada de decisões, no estabelecimento de processos e no cultivo de uma cultura organizacional focada em metas e objetivos. “O Sescon-SP criou o PQEC, Programa de Qualidade de Empresas Contábeis, em 2005 com o intuito de justamente inserir a categoria empresarial contábil neste contexto e ajudá-las nesta missão”, conta Sérgio Approbato Machado Júnior, presidente do Sescon-SP e da Aescon-SP.
Criado há 10 anos, o PQEC tem como objetivo, segundo o presidente, atender uma necessidade do mercado contábil e hoje já é uma referência no mercado. “Ele se destaca como instrumento para que as organizações do setor possam conquistar mercado e consolidar sua marca por meio da excelência”, adiciona. Machado Júnior também declara que ao investir nesse programa de qualidade, ou em qualquer outro, a empresa visa a sua consolidação da marca, ganhando em produtividade e eficiência, com uma lucratividade crescente, principalmente, fidelização e o encantamento de clientes. 
Mas, o que ganha o cliente quando uma empresa procura por tal estratégia? “A qualidade está intrinsecamente ligada ao atendimento das expectativas do cliente ou consumidor, às decisões tomadas mediante mudanças de comportamento e de preferências do seu público”, afirma o executivo. Ou seja, o cliente é a peça-chave para que a empresa decida procurar por novas práticas e processos, ele é o termômetro do que deve ou não ser adotado. “No segmento contábil, que lida com a prestação de serviços, esta questão é ainda mais evidente, por isso é bastante valorizada e trabalhada no PQEC.”
E ao implantar processos que visem a excelência em produtos, serviços e atendimento, a organização garante ainda a melhor gestão do cliente. “O diferencial é surpreender e encantar o consumidor não apenas na excelência do produto ou serviço efetivamente prestado, mas também nos valores agregados, tangíveis e intangíveis, como rapidez, facilidades, bons preços com a mesma qualidade, segurança e o sentimento de atendimento personalizado”. Para que esta seja uma meta possível, é preciso que o empreendedor esteja sempre em constante estudo e faça uso de ferramentas, como pesquisa de satisfação e benchmarking, para que o processo de identificação daquilo que seu público queira seja uma etapa mais fácil. 
Para Machado Júnior, no entanto, ainda é preciso desmistificar a ideia de que os programas de qualidade só devem ser implementados pelas grandes empresas. É um processo essencial e que pode ser utilizado por todas os tipos e tamanhos de organizações. “Micro e pequenas também estão neste cenário de competitividade e devem tomar decisões para a sua sobrevivência e sucesso no mercado”. Basta que a empresa tenha vontade de investir no programa e para ultrapassar as barreiras que surgirem, bem como conscientizar todos os colaboradores. “A empresa que hoje não toma medidas para a excelência na prestação de serviços, ou produtos para conquistar e fidelizar os clientes, deve ter vida efêmera no mercado, pois a competição é acirrada e o consumidor está a cada dia mais exigente, buscando conscientemente mais qualidade e valor agregado no que consome”, completa.

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