Num momento em que as pessoas estão migrando para a mobilidade, o grande desafio das companhias é se fazer presente, identificando os melhores canais para manter e ganhar espaço frente aos seus clientes potenciais. Esta é a grande mudança que se reflete na gestão do novo consumidor, o qual está exigindo mais criatividade, eficácia e simplicidade nos serviços e produtos. Em entrevista exclusiva ao Portal ClienteSA, Rosana Correia, diretora comercial da plataforma web e móvel Guiato, explica quais são os próximos desafios da Era da Mobilidade.
Muitas empresas estão organizadas tendo as operações on-line e off-line apartadas, segundo a executiva, com estratégias, custos e até equipes diferentes. “Esse certamente será um dos maiores desafios a ser vencido, pensar global é fundamental e será preciso encontrar formas racionais de organização e de estratégia de preços para que o cliente tenha uma percepção positiva da marca e do serviço prestado, independente do canal que está sendo utilizado”, diz. Fica evidente que não basta a oferta de tecnologia de ponta, é preciso agregar valor no serviço oferecido.
Ainda de acordo com Rosana, a maior mudança que a mobilidade esta trazendo é no comportamento do consumidor. “Hoje a maioria das pessoas ao acordar e ainda na cama, verificam seus e-mails, redes sociais, entre outros, algo impensado há apenas alguns anos atrás”, diz. “É um movimento sem volta, porque as pessoas têm em suas mãos dispositivos que lhes permitem a liberdade de escolha e estimulam a mudança no comportamento. As empresas que se colocarem presentes para esse novo cliente sairão na frente”, conclui.
De olho na mobilidade no Brasil
De acordo com dados da Anatel já existem mais 264 milhões de acessos à telefonia móvel e a perspectiva de crescimento é ainda maior. “Parte desse crescimento vem do desejo genuíno do brasileiro de interagir e estar conectado e que vem sendo otimizado pelos incentivos do governo, especialmente para aparelhos”, diz Rosana. “Mas ainda temos muito a melhorar, aparelhos e planos ainda são caros quando comparados a padrões mundiais e a conexão ainda é pouco eficiente”, acrescenta.