O futuro é digital

Os consumidores já estão ficando acostumados a utilizar plataformas digitais para transações bancárias como consulta de saldo, pagamento de boletos, entre outras possibilidades. Mas, algo que tem ganhado destaque no mercado é a tomada de crédito online, cada vez mais significativa para o setor. Atualmente, segundo Marco Mastroeni, diretor de negócios digitais do Banco do Brasil, o maior montante do crédito ainda é concedido pessoalmente, pelo modo tradicional, mas, ao mesmo tempo, a importância do digital vem crescendo cada vez mais. Por isso, o executivo comenta que, em pouco tempo, deve haver uma inversão do cenário.
Ele acrescenta que, hoje em dia, todo novo produto é pensado sobre a ótica do digital, e a tendência é que, com o tempo, esse se torne o principal canal. “No ano todo de 2015, foram R$ 1,7 bilhão de crédito via mobile”, completa. O diretor aponta que no financiamento de veículos do Banco do Brasil, o crédito digital já corresponde a um valor significativo do total. “Só para ter uma ideia, as transações de crédito veículo no mobile representam cerca de 6% do total de crédito veículo contratado no BB. Consideramos esse dado significativo porque a ferramenta foi lançada em setembro do ano passado”, responde.
Um fator que pode explicar o sucesso dessas plataformas é a praticidade. “Os clientes que possuem limite de crédito pré-aprovado fazem a solicitação do crédito de forma on-line nesses canais e, na mesma hora, o valor do empréstimo é creditado na conta, sem nenhuma burocracia ou intervenção humana do lado do Banco”, afirma Mastroeni. Ele comenta também que, o crédito online facilita a vida do cliente, já que a operação pode ser feita de qualquer lugar, em qualquer horário.
Além dessa questão, o crédito via plataformas digitais permite uma maior pesquisa e dá mais tempo para pensar. Segundo o diretor, nos canais digitais o cliente pode comparar vários bancos e achar o que tem um preço melhor, além disso, é possível fazer simulações para planejar seu empréstimo. “Por meio dos canais digitais o cliente BB pode efetuar simulações das opções que estão à disposição, e optar pela que melhor atende às suas necessidades. É normal os clientes utilizarem os simuladores diversas vezes antes de tomar uma decisão”, afirma.

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O futuro é digital



Os novos canais baseados na mídia digital estão mudando ou aperfeiçoando a configuração estratégica dos programas de relacionamento. Para Eduardo Souza Aranha, diretor executivo da Souza Aranha, a predominância desses novos canais no marketing de relacionamento é irreversível pelo trinômio custo, velocidade de resposta e profundidade da mensuração. “Há uma clara substituição da mala direta pela mídia digital, não só em função de custo, mas pelo longo ciclo de geração de resposta da mala direta em relação às mídias digitais”, justifica.

 

O executivo vê o mercado indo cada vez mais para o digital, com uma utilização crescente das redes sociais. “Com a automação de marketing, a interação entre as redes sociais e o CRM alavancam a geração e a atualização do database marketing, como também, potencializam as réguas de relacionamento pela facilidade proporcionada pela automação de marketing”, explica Souza Aranha.

 

Ele cita ainda que agora, com essa transformação, o banco de dados passou a ser a rede social. Isto porque, a atualização de dados é mais dinâmica e muito mais assertiva. “Antes você precisava entrar em contato com as pessoas para atualizar os seus dados. Hoje a própria pessoa ao atualizar os dados nas redes sociais, permite, que estes novos dados fluam diretamente para o banco de dados, por meio de soluções tecnológicas cada vez mais eficientes”, aponta.

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