Fernando Otani, diretor de soluções de pagamento da Positivo Tecnologia

O impacto das novas soluções de pagamentos na experiência de compra

Diretor da Positivo Tecnologia descreve a evolução das plataformas a partir da integração de diferentes tecnologias

Muito se falou sobre o possível fim das maquininhas de pagamento, onipresentes no cenário do varejo brasileiro, diante da digitalização do mercado como um todo. Entretanto, elas estão mais fortes que nunca. Isso porque essa indústria soube reinventar o dispositivo. É o caso da Positivo Tecnologia, empresa fundada em 1989 para fabricar computadores, mas que soube avançar para a fabricação de gadgets inteligentes, migrando esse conhecimento e lançando, em 2020, uma maquininha inteligente, que vai muito além do processo de pagamento. Dando detalhes de como essa tecnologia foi desenvolvida e vem evoluindo, Fernando Otani, diretor de soluções de pagamento da Positivo Tecnologia, participou, hoje (17), da 1071ª edição da Série Lives – Entrevista ClienteSA.

Lembrando dos 35 anos da Positivo Tecnologia, fundada na chegada do mundo dos computadores ao Brasil, Otani destacou o fato de que, em 2006, houve o IPO e, desde então, a empresa vem tropicalizando as soluções tecnológicas à realidade do País, privilegiando o acesso da tecnologia ao ecossistema brasileiro. Com isso, nos últimos anos, diante das transformações tecnológicas, especialmente nos ambientes de mobilidade e o crescimento do Android como sistema operacional, a Positivo realizou esforços para trazer alguns dispositivos ao mercado brasileiro, como tablets, smartphones, entre outros. Até que, em 2020, depois do desenvolvimento de um grande projeto, a empresa decidiu lançar uma maquininha de pagamento inteligente, pelo domínio do sistema operacional Android e da arquitetura Arm. “Desenvolvemos junto com um dos nossos grandes clientes, lançamos essa primeira máquina de pagamento inteligente no Brasil e estamos liderando a democratização do emprego da mesma em massa.”

Ele considera importante esse movimento em um País que tem 11 milhões desses dispositivos, com e sem inteligência, e que vem superando as dificuldades de conectividade, de condições climáticas nas diferentes regiões, além do ambiente de segurança necessária cada vez mais complexo e exigido. Na sua avaliação, trata-se de uma inovação que permite ao cliente passar ou aproximar o cartão e fazer a compra sempre com cada vez mais segurança e facilidade em todo o varejo brasileiro.

O diretor da Positivo explicou que as previsões sobre o fim das maquininhas por conta da digitalização dos pagamentos não vingaram em função das tecnologias que nelas foram sendo embarcadas. “No pós-pandemia houve uma revalorização do mundo físico, da humanização das relações e a indústria das máquinas percebeu que elas também precisariam se reinventar, trazendo o atendimento e a jornada da experiência do cliente para muito próximo dela, para estar pronta para dar uma resposta ao varejo sempre que necessário. Com nossa experiência na fabricação de smartphones e o conhecimento do Android, enxergamos a possibilidade de juntar toda a praticidade e facilidade que essa combinação oferece para criar um novo dispositivo de meio de pagamento.”

Na sequência, garantindo que atualmente os maiores adquirentes do Brasil, clientes da Positivo, trazem a maquininha inteligente como principal portfólio, ele pôde responder a uma questão vinda da audiência sobre integração com inteligência artificial e análise de dados em tempo real. Houve tempo ainda para ele falar da rapidez no controle antifraudes, acelerando todo o processo, e sobre os motivos do ecossistema de meios de pagamentos brasileiro virar benchmarking no mundo inteiro, entre outros assuntos.

O vídeo, na íntegra, está disponível em nosso canal do YouTube, o ClienteSA Play, junto com as outras 1070 lives realizadas desde março de 2020, em um acervo que já passa de 3 mil vídeos sobre cultura cliente. Aproveite para também se inscrever. A Série Lives – Entrevista ClienteSA terá sequência amanhã (18), com a presença de Eduardo Machado Perez, country manager da Starbem no Brasil, que abordará a oportunidade do digital para  avanço na saúde integral; na quarta, será a vez de Alain S. Levi, CEO e fundador da Motivare; e, encerrando a semana o Sextou debaterá o tema “Jornada de consumo: O papel da mídia OOH na experiência com as marcas”, reunindo Marcelo Pacheco, CSO da Eletromidia, João Binda, diretor comercial da JCDecaux, e Paula Carvalho, diretora de negócios Sell Side e New Business da Kantar Ibope Media.

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