Fabiana Polido, diretora comercial da Omega Energia

O movimento disruptivo no mercado da energia

A cultura digital, que ganhou impulso e forte consolidação na esteira da crise sanitária mundial, chega como um movimento disruptivo no mercado livre de energia. Trabalhando com matrizes energéticas limpas – eólica, solar e pequenas hidrelétricas -, a Omega Energia construiu uma plataforma digital que customiza e acelera em muito os fechamentos de contratos. Os detalhes desse novo segmento que acena com perspectivas bastante promissoras foram compartilhados, hoje (25), por Fabiana Polido, diretora comercial da empresa, durante a 211ª live da série de entrevistas dos portais ClienteSA e Callcenter.inf.br.

Uma empresa 100% brasileira, presente hoje em sete Estados e já com aproximadamente 1869 MW de capacidade instalada, a Omega conta com cerca de 200 profissionais que atuam em três unidades de negócios básicos, tendo como o conceito basilar o fornecimento de energia limpa no chamado mercado livre: a Omega Geração, detentora de todos os ativos operacionais divididos em energia eólica, solar e pequenas hidrelétricas; a Omega Desenvolvimento, centrada na criação e instalação de novos empreendimentos de geração; e a unidade de comercialização, que criou, em setembro do ano passado, a plataforma digital para conquista de clientes. “Nossa equipe é auto motivada, diariamente energizada para atuar em um setor de commodity que se constitui em desafios permanentes. Nossa meta é construir valor para o consumidor em um sistema caracterizado pelo modelo ganha-ganha, incluindo-se aí o meio ambiente. Temos o mesmo carinho e dedicação tanto ao pequeno quanto ao grande consumidor. E essa visão de melhorar a vida do consumidor está no nosso sangue”, comentou a executiva.

Indagada sobre como é atuar de forma de disruptiva em um mercado muito regulado, Fabiana ressaltou que a inquietude em termos de agregar valores é mesmo a grande motivação. “Há mais de uma década fornecendo energia limpa e surpreendidos no meio do caminho pela pandemia, a abertura do mercado livre para oferta de energia nos realçou como opção favorável, em uma plataforma digital que já nos rendeu mais de R$ 100 milhões.” Na avaliação dela, quando se trata de energia elétrica, há dois aspectos centrais em relação às expectativas do consumidor: um é a garantia de que o fornecimento será regular e constante e, o outro, é uma fatura compatível com a expectativa de custos. Cumprindo essas premissas, imbuída do conceito de energia limpa e desmistificando a visão de complexidade desse mercado, garantiu a diretora, a Omega vem crescendo exponencialmente e já representa um valor de mais de R$ 8 bilhões na bolsa de valores. “E com nosso produto‘smart flex’, oferecemos uma fórmula para diminuir as dores dos clientes flexibilizando pagamentos e acompanhando os altos e baixos dos problemas surgidos com a crise sanitária mundial.”

A empresa, na concepção da executiva, teve o posicionamento visionário do que se manifestaria principalmente na cultura pós-pandemia, em um mercado livre que hoje atende apenas pessoas jurídicas com um consumo acima de 500 Kw. A possibilidade desses clientes terem a opção de comprar on-line também a energia de que necessitam. “Hoje, pela plataforma digital de nossa organização, a comercialização da energia é concretizada em pouco tempo. A partir do dia seguinte, o contrato já pode estar fechado, podendo ter a duração que seja necessária, com o cliente tendo liberdade para consumir mais ou menos do que a energia contratada mensalmente, sem pagamento de multa ou tarifa diferente do acordado. A empresa também pode acompanhar em tempo real o seu consumo, garantindo previsibilidade de custo.”

Ela esclareceu ainda que esse mercado livre hoje responde por 31% do consumo de energia no Brasil, com a perspectiva de surgir a portabilidade de contratação de fornecedores no setor dentro dos próximos anos. Ou seja, um potencial gigantesco que envolve sustentabilidade, voltando o consumidor para a compra de uma energia limpa, uma tendência mundial. “Há todo o potencial para transformar a matriz enérgica brasileira em completamente renovável. É a energia eólica que hoje já representa 10% e pode chegar a todo seu potencial junto com outras fontes. Além de representar um potencial de criar, até 2030, 30 milhões de empregos nas organizações que nascerão nesse novo padrão.”

Encerrando o bate-papo, Fabiana destacou os desafios de crescimento que fatalmente surgirão na esteira do sucesso do empreendimento. Segundo ela, a capacidade de descentralizar e delegar cumprirá um papel fundamental para que o caráter desbravador da organização ganhe consistência. “Com um produto certo e equipes energizadas, inclusive com orçamento já aprovado para expandir os times, esse movimento disruptivo tem poucas chances de dar errado”, concluiu. O vídeo com o debate na íntegra está disponível em nosso canal no Youtube, o ClienteSA Play, junto com as outras 210 lives feitas desde março de 2020. Aproveite para também se inscrever. A série de entrevistas terá sequência amanhã (26), encerrando a semana, o “Sextou?” reunirá Ladislau Batalha, CEO do LAB Expert e João Pedro Sant’Anna, CEO da SellersFlow, para debater a cultura de CX em nível global.

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