Esse modelo surge como uma solução completa e eficaz, capaz de otimizar estratégias digitais em prol do fortalecimento da marca e do aumento das vendas
Autor: Ricardo Onofre
Tida como a principal data do varejo, a expectativa de compra para a Black Friday 2024 é alta, visto que 66% dos brasileiros planejam aproveitar alguma oferta, segundo levantamento da Wake, em parceria com o Opinion Box. Impulsionando o comércio global, o período demanda soluções como o Full Commerce que corrobora para a profissionalização da gestão de lojas virtuais, minimizando assim o amadorismo do e-commerce.
Neste ano, em 29 de novembro, a Black Friday se estende por semanas a partir de iniciativas como “Black Week” e “Black November”, demanda agilidade na gestão de operações. Inclusive, mais de 30% dos brasileiros iniciaram o monitoramento de preço dos produtos ainda em julho, o que indica um planejamento financeiro antecipado por parte dos consumidores, a fim de aproveitar excelentes e significativas ofertas.
O papel do marketplace nesse contexto
Hoje, os marketplaces são vistos como os principais destinos para os clientes deste período, o que reforça a crescente digitalização do consumo e, sobretudo, a preferência dos compradores por canais online na busca pelas melhores ofertas.
O relatório da Confi, em parceria com o E-Commerce Brasil, indica que mais de 70% do faturamento online do primeiro semestre deste ano adveio dos marketplaces, sejam eles especializados ou não. Isto enfatiza a preferência dos consumidores pelo e-commerce, principalmente para produtos de alto valor agregado, como eletrodomésticos, eletrônicos e telefonia, diante do amplo sortimento de produtos, que garante ao cliente mais tempo e possibilidades dentro da plataforma.
Neste sentido, o Full Commerce surge como uma solução completa e eficaz, capaz de otimizar estratégias digitais em prol do fortalecimento da marca e do aumento das vendas, enquanto supre às expectativas dos clientes em termos de rapidez, armazenagem, recebimento de pedidos, picking, packing, entrega, atendimento e SAC.
Vantajoso ou não?
Oferecendo uma visão panorâmica do negócio, o modelo conta com vantagens específicas para o desenvolvimento de lojas virtuais, trazendo assim mais eficiência e escalabilidade, prioritariamente, em períodos como a Black Friday.
Auxiliando na redução de custos operacionais, a solução também dispõe de dados que contribuem diretamente para metodologias mais assertivas, ao passo que monitora o desempenho da loja, interpreta informações valiosas e realiza ajustes necessários, de acordo com o comportamento de compra do público-alvo. Em resumo, o Full Commerce minimiza a complexidade da operação ao identificar gargalos e buscar recursos estratégicos que fazem a diferença na gestão de entregas, por exemplo.
De fato, o Full Commerce determina o sucesso do e-commerce na principal data do varejo. Capaz de conectar todas as pontas da jornada de compra online, a metodologia desempenha um papel crucial na conversão, atração e retenção de clientes.
Vale a pena investir no Full Commerce?
Visando maximizar as oportunidades, os executivos que aderirem ao Full Commerce como uma abordagem estratégica poderão assim se destacar e, consequentemente, conquistar parte significativa do mercado durante a Black Friday. Oriento que os varejistas invistam em infraestrutura tecnológica robusta, logística eficiente, campanhas personalizadas e, sobretudo, que antecipem suas demandas de acordo com as necessidades do cliente. Contar com um parceiro especializado em Full Commerce, possibilita uma operação digital 360 escalável.
Segundo o levantamento da Opinion Box e da Dito, 43% dos consumidores pretendem gastar mais, o que indica gastos superiores a 2023 para a data. Isto ratifica uma Black Friday de sucesso, principalmente para os varejistas que apostarem em personalização, omnicanalidade, sustentabilidade e inovação tecnológica.
Não há dúvidas que o Full Commerce é benéfico para as empresas, visto o volume de vendas online que a Black Friday deste ano deve gerar. Inclusive, segundo estimativas da Neotrust Confi, o consumo via e-commerce deve ser 9,1% maior do que o registrado no ano passado, o que traz otimismo para o cenário econômico global.
Ricardo Onofre é fundador e CEO da Social Digital Commerce.