O que esperar de 2016?

Autor: Júnior Andrade
 
A retração que assombrou a economia brasileira em 2015 também marcou o varejo, provocando profundas transformações no setor. A pergunta que fica agora é: como será sentido esse impacto em 2016 e como se preparar da melhor maneira? Neste momento, surge a importância de planos de negócios bem estruturados e vislumbrar oportunidades, ao invés de focar somente na crise. A inflação coloca mais pressão sobre os custos. Por isso, é preciso ficar atento ao que pressiona cada varejista internamente. Enxugar custos sem comprometer qualidade de produto, entrega e serviço. Entender melhor cada detalhe dos custos facilita o corte.
Há ainda, é claro, a pressão que vem de fora, o cliente. Principalmente quando trabalhamos com itens que não são de primeira necessidade, há que se estimular o consumo, preparando muito bem a equipe comercial, que deverá estar abastecida e afiada, mesmo em situações adversas. Para se empreender no Brasil, é preciso otimismo. Vamos simplificar as estruturas e os processos e detectar como produzir e gerir equipes de maneira ainda mais eficiente.
Uma tendência que se acentua é trabalhar com o conceito omnichannel, que resume a máxima: o consumidor mudou, então é preciso mudar também. Como fazer isso? Entendendo que não há mais diferença entre loja física e virtual, por exemplo. O consumidor hoje é multicanal e cross canal, comprando em diversas plataformas, de acordo com o que for mais conveniente e prático no momento. Para nós, varejistas, o grande desafio é olhar todos os canais disponíveis e trabalhar de forma coordenada entre eles, prevendo a integração de processos como logística, armazenamento, distribuição, atendimento ao cliente, banco de dados e marketing.
Júnior Andrade é diretor da rede de franquias CTX

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