O que os internautas querem?



A agência brasileira de inteligência e pesquisa de mercado especializada na metodologia OnTarget, Hello Research, divulgou recentemente pesquisa que revela quem são os brasileiros nas redes sociais. Quais seus temas favoritos e odiados? Como os homens e mulheres estão agrupados? Como são suas relações com amigos, seguidores e marcas, entre outros pontos? O estudo foi realizado a partir de 1,3 mil entrevistas pessoais domiciliares feitas em 70 cidades espalhadas por todas as regiões do Brasil.


Intitulado de “Papo Social”, o estudo revela as opiniões, formas de comportamento e os principais temas procurados em canais como Facebook, Twitter, Linkedin, Twitter, MSN, Google Plus, Tumblr, Myspace e YouTube. A partir daí foram avaliados os principais temas de procura de seus usuários, tais como futebol, religião, política, trabalho, novela, auto-ajuda, humor e sexo.


Assim, concluiu-se que, do total de entrevistados, 1/3 se declarou usuário de, pelo menos, uma rede social, tendo esta sido acessada pelo menos uma vez nos últimos 90 dias. E o Facebook lidera a preferência nacional, sendo a mais acessada em todas as regiões e níveis socioeconômicos, com a adesão de 84% dos usuários, ou em números absolutos, 55 milhões de pessoas. Um detalhe importante, 60% destes usuários ainda usam o MSN e mais da metade utiliza o Orkut, principalmente nas classes D\E.


No que se refere às regiões do Brasil, o Sudeste concentra a maior parte dos usuários, com 55% dos representantes, seguido pelo Nordeste, 20%, Sul,12%, Norte, 7%, e, Centro-Oeste, 6%. Nesta última localidade também são encontrados os “Heavy Users”, isto é, aqueles que dedicam grande parte de seus dias à navegação pelas redes sociais. Aproximadamente 36% se mantêm conectados durante todo o dia, enquanto que 32% dedicam pelo menos um momento de seus dias a entrar no Facebook e demais canais de interação social. Fato curioso ocorre no Norte onde não se conectam o dia todo, mas 35% dos usuários se conectam todos os dias, patamar superior às demais regiões.


Outra particularidade do estudo foi identificar os comportamentos de navegação similares entre usuários para poder segmentá-los a partir de características comuns significativas. “Foi interessante concluir que o agrupamento de pessoas se dá muito mais por afinidade de assuntos discutidos, do que necessariamente por questões demográficas”, destaca Davi Bertoncello, diretor executivo Hello Research.


 


 

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