Muito se tem discutido sobre a necessidade do trabalho dentro da empresa para que ela seja competitiva e lucrativa. O mais importante para a empresa não é o trabalho excessivo nela realizado. O importante é uma constante avaliação se o que está sendo feito por seus colaboradores, em têrmos de trabalho, é algo direcionado para o seu sucesso. Não pode existir, na empresa moderna, simplesmente um excessivo trabalho em têrmos de horas e mais horas trabalhadas, sem contudo, uma permanente avaliação dos objetivos deste mesmo trabalho desenvolvido. As decisões da empresa têm de ser rápidas e profundas. Daí, porque a simplicidade da empresa moderna é indispensável para a sua eficiência, no dia a dia, enquanto alguns requisitos são indispensáveis na gestão empresarial moderna, como criatividade, entusiasmo, motivação, indicação de novos caminhos que possam levar a empresa para o sucesso, face à velocidade das mudanças do mundo atual. A empresa de sucesso, hoje, necessariamente, poderá não sê-la amanhã. Enfim, a empresa moderna necessita de inteligência para a sua sobrevivência, hoje, amanhã e para o futuro.
Cada colaborador da empresa de sucesso deve emprestar o seu cérebro em favor da empresa, por meio de sua criatividade, crítica construtiva, comprometimento com o seu sucesso, na indicação de soluções dos seus problemas diários, na superação da concorrência, enfim, pelo entusiasmo e motivação em constituir-se num instrumento participativo em transformar a empresa, a cada dia, mais competitiva e lucrativa, “A empresa é cada gestor e colaborador desta mesma empresa“, afirma o professor Luis Marins.
Não devemos esquecer de realidade. O século XXI é o século do conhecimento humano e da criatividade, levando-a agir sempre com muita velocidade na sua gestão interna e externa. A empresa, afirmamos, anteriormente, é cada colaborador. Como tal precisa de tempo para o seu lazer, para a família, para si mesmo e até para os seus amigos, tudo isto faz parte da auto-estima da pessoa humana. A empresa não pode ser definida ou até mesmo ter a filosofia de ser um banco de sangue dos seus colaboradores. Estes devem ser tratados, na relação de trabalho, como pessoas humanas, identificadas com talentos e defeitos. Os defeitos devem ser transformados em experiências vivenciadas, evitando-se, conseqüentemente, novas oportunidades de erros ou enganos. Os talentos devem ser incentivados para a sua multiplicidade, a cada momento. A grande filosofia do sucesso pessoal e empresarial é aquela definida pelo consultor em empresa, Daniel Godri “o hoje há de ser melhor do que o dia de ontem e o amanhã haverá de ser melhor do que o de hoje“.
Neste emaranhado da gestão moderna, esta deverá ser, a qualquer custo, ser eficiente e eficaz para sobreviver no mercado globalizado. O equilíbrio entre ambos é de relevante importância. A organização interna da empresa é importante, contudo, o enfoque da mesma deverá ser o mercado e o cliente. Todas as ações de trabalho realizadas na empresa devem estar direcionadas para estas duas vertentes. Muitas empresas preocupam-se excessivamente com a parte interna e não pesquisam a realidade dos seus clientes externos e nas razões básicas de suas existências – ter negócios lucrativos – fonte duradoura para sobrevivência no mercado globalizado atual.
Como análise final, a gestão da empresa moderna é a conjugação do trabalho exercido por cada colaborador da empresa e gestores, devendo agregar a constituição de uma organização interna e funcional, que a leve para a competência pela eficiência e comprometimento dos colaboradores da empresa. Daí, o imperativo da gestão participativa na empresa moderna.
João Gonçalves Filho (Bosco) – administrador de consórcio
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