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O uso de banda larga móvel

O Balanço Huawei da Banda Larga, realizado pela Teleco a pedido da gigante chinesa de telecomunicações em edição especial para a Futurecom 2011, destaca os hábitos e necessidades dos consumidores brasileiros de banda larga móvel e revela números e dados bastante interessantes.
Hoje, no mundo, três de cada dez celulares vendidos são smartphones (62% dos aparelhos celulares 3G são smartphones, dados identificados na pesquisa). Desde o final do ano passado as vendas globais de smartphones superam as de computadores pessoais. Nesse cenário ele se apresenta como um instrumento de universalização e inclusão digital. Alinhado a isso, para sustentar esse crescimento e para o consumidor ter acesso à infinidade de recursos que um smartphone proporciona, a banda larga móvel é o serviço que mais tem crescido no Brasil: nos seis primeiros meses de 2011 a banda larga móvel cresceu 35%; e a fixa apenas 10%.
No mesmo período os acessos 3G cresceram 41%. No 2º trimestre de 2011 a penetração da banda larga móvel no Brasil foi de 13,7 acessos por 100 habitantes, superando a média mundial de 2010. Para as operadoras, essas informações são extremamente relevantes para trabalharem esse mercado em franco crescimento. Os serviços de dados tornam-se uma fonte importante de receita para as operadoras de telefonia. A receita bruta de dados representou 18,7% da receita de serviços das operadoras no Brasil no 2º trimestre deste ano, um crescimento de 16% no último ano. Mas a escolha da operadora depende de vários fatores, entre eles as melhores promoções, as mais vantajosas, a melhor cobertura, o melhor preço e a melhor qualidade de serviços.
O acesso à internet é feito por 77% dos pesquisados via banda larga fixa. Cerca de 70% também usam o celular 3G ou smartphone para fazer o mesmo. E o acesso via modem é feito por apenas 18% dos pesquisados. E quanto ao tablet? Adolescentes e adultos são os que mais usam e adoram o produto, mas o alto custo ainda dificulta a penetração nas rendas inferiores. O celular e o tablet são considerados apenas de uso pessoal enquanto que o modem segue o padrão da fixa e é de uso compartilhado. Os tipos de acessos que atendem uniformemente todas as rendas pela variedade de preços são a banda larga fixa e o celular 3G.
E o que esses consumidores costumam acessar por meio desses aparelhos? Alguns navegam na internet; outros ficam nas redes sociais; uns enviam e recebem e-mails; outros preferem trocar mensagens instantâneas; baixar músicas e jogos; assistir vídeos; buscar informação ou fazer compras on-line. O tablet é mais usado pela manhã, mas também em outros horários. Já o celular é muito usado durante o dia e o modem 3G e banda larga fixa tem seu maior uso à noite. O tempo médio diário de acesso à internet se apresentou da seguinte forma: banda larga fixa tem média de três horas de uso diário; modem 3G tem média de duas horas/dia; tablet tem média de duas horas/dia e celular 3G tem média de uma hora/dia. No geral, o grau de satisfação com o serviço de banda larga é satisfatório e a fixa possui usuários muito satisfeitos. Bandas larga fixa e móvel competem pouco, pois são complementares.
Neste mercado em constate mudança, tablet e smartphone aparecem como objeto do desejo e o desejo de se ter um smartphone é três vezes maior do que por um celular. Os usuários dizem que gostariam de pagar em média um valor de R$ 107,00 para se ter internet banda larga em casa + celular 3G + TV por assinatura. O conceito de mobile money é bem aceito, somente 14% não utilizaria.

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