A Oi encerrou o primeiro semestre de 2008 com receita bruta consolidada de R$ 13,2 bilhões, 6,7% superior à de igual período do ano passado. A receita líquida subiu 5,8%, para R$ 9,2 bilhões, e o lucro líquido foi de R$ 734 milhões, 9,4% inferior ao do primeiro semestre de 2007. Os números incluem os resultados da Amazônia Celular, cuja aquisição foi concluída em abril.
O recuo do lucro líquido se deveu, principalmente, a despesas extraordinárias no valor de R$ 333 milhões objetivando a extinção de litígios judiciais envolvendo a BrT, bem como a contratação de consultorias e assessorias jurídicas para viabilizar a compra dessa empresa, que ainda depende de alteração no Plano Geral de Outorgas (PGO) e aprovação da Anatel.
A Oi terminou o semestre com o maior volume de adições de clientes já efetuado por ela em um período de seis meses. De janeiro a junho, a companhia conquistou 4,3 milhões de novos usuários. O recorde ocorre mesmo se desconsiderados os cerca de 1,5 milhão de clientes incorporados com a aquisição da Amazônia Celular. No fim do primeiro semestre, a Oi contabilizava cerca de 36 milhões de usuários, sendo 13,9 milhões em telefonia fixa; 20,3 milhões em telefonia móvel; 1,8 milhão em banda larga (sendo 1,751 milhão do serviço de ADSL Oi Velox e 53 mil da Oi TV), e 59 mil em TV assinatura na Oi TV. Em relação a junho do ano passado, a base de clientes aumentou 23%, com destaque para os serviços de banda larga e telefonia móvel, que tiveram expansão de, respectivamente, 42,5% e 48,9%.
Segundo dados da Anatel, de janeiro a junho, a Oi aumentou de 13,2% para 15,2% a participação no mercado nacional de telefonia móvel, incluindo os clientes da Amazônia Celular. Considerando apenas a área de atuação da Oi (Região I, formada por 16 estados das regiões Sudeste, Nordeste e Norte), a companhia ampliou sua liderança e chegou ao fim de junho com 30,7% de market share (ante 26,9% de dezembro). Do total de clientes de telefonia móvel no fim do semestre, 84% estavam no segmento pré-pago e 16% no pós-pago.
“Continuamos conciliando forte desempenho operacional com bons resultados financeiros. Isso se evidencia, por exemplo, em nossa performance na telefonia móvel, em que tivemos margem Ebitda recorde no primeiro semestre e fomos a única das quatro maiores empresas que ampliou sua participação de mercado em nível nacional, mesmo atuando apenas em 16 estados”, afirmou o Diretor de Finanças e Relações com Investidores da Oi, José Luís Salazar.