A união da Oi com a Brasil Telecom não irá atrapalhar a concorrência. A afirmação foi feita por Luiz Eduardo Falco, presidente da Oi, durante a Futurecom 2008. O executivo destacou em sua apresentação o que é mito e o que é fato no mercado de telecomunicações. O primeiro mito apontado pelo executivo é que no Brasil não tem competição neste mercado. “Isso não é verdade, a Anatel tem avançado em regulação concorrencial, como a portabilidade numérica e a licitação 2G e 3G”, comentou.
Segundo Falco, outra inverdade difundida pelo setor é que o subsídio é mola propulsora do mercado de telefonia móvel no modelo pré-pago. O presidente da Oi usou a própria operadora como exemplo. “Mesmo sem subsídio, a base de clientes da Oi cresceu mais do que a média do mercado”, disse.
Quanto a união entre Oi e BrT, Falco foi incisivo ao afirmar que o resultado não será a criação de uma “Super Tele”. “A empresa terá o mesmo porte de outros grupos”, comentou. Para Falco, ao contrário do que muitos dizem, a Oi+BrT não irá acabar com a concorrência. “A Oi móvel vem mostrando que sua estratégia ajuda a fomentar a competição, trazendo novos usuários de telefonia e incentivando o uso do celular”, finalizou.
