Cada vez mais as empresas passam para terceiros a gestão do que não é core business. Nesse processo, vem ganhando espaço o BPO, business process outsourcing, que permite a gestão de custos e atualização tecnológica. Para traçar um raio-x desse mercado, o Portal ClienteSA publica, a partir de hoje (09/08), série de matérias com as tendências de BPO. São entrevistas exclusivas com diretores de empresas como Cemig, HSBC, Oi, Sulamérica, AeC, Algar Tecnologia, Atento, B2Br, CPM Braxis, CSU CardSystem, HP, IBM Brasil, Mopso, Stefanini, Tivit, TGestiona e Todo!.
De acordo com IDC, em 2009, o mercado de BPO movimentou cerca de US$ 508 bilhões no mundo, sendo US$ 7,9 bilhões só no Brasil, com crescimento superior à média global do setor. Um volume que atrai a atenção de grandes grupos corporativos, como as empresas de call center. Entre os motivos que levam à adoção do BPO estão foco no core business, melhoria nos processos de negócio e transformação de custos fixos em variáveis.
Até 2011, segundo o instituto, o Brasil deve crescer cerca de 16% ao ano, contra a taxa global de 12%. O IDC aponta também que os processos que tendem a ser mais terceirizados são contabilidade e atendimento ao cliente, com 27% de crescimento até 2011; e recursos humanos, com 24%. Já segundo o Gartner, o mercado mundial da terceirização de processos de negócios chegará a US$ 234,1 bilhões de dólares em 2011 e um estudo da Frost & Sullivan aponta que 40% das empresas listadas no top 500 brasileiro devem contratar algum tipo de outsourcing de processo de negócios.