Apesar de estar em fase piloto, o Projeto de Nota Fiscal Eletrônica promete um impacto enorme para as empresa brasileiras. Economia de 3% no montante destinado a gestão de notas fiscais. Na opinião de Eudaldo Almeida de Jesus, coordenador geral do ENCAT (Encontro Nacional dos Coordenadores e Admisnitradores Tributários Estaduais) e do Grupo Gestor da NF-e e superintendente de administração tributária – SEFAZ/BA, esse é um dos ingredientes para fazer do projeto um sucesso. O executivo apresentou um retrato da iniciativa na tarde de ontem (27/06), durante o Conip 2006 – Congresso de Informática e Inovação na Gestão Pública.
As cifras motivaram 19 empresas contribuintes a arregaçar as mangas e trabalharem juntas aos Estados para colocar em prática a NF-e, entre elas Wickbold, Eurofarma, Souza Cruz, Gerdau e Volkswagen. “No lugar de impor uma solução, o comitê criou um desafio que está sendo superado por todas as pontas envolvidas”, comemora o coordenador. “Também uniformizou as soluções que estavam sendo desenvolvidas em diferentes estados brasileiros”.
O sucesso da fase pré-operacional é seguida pelo otimismo na adoção e receptividade da NF-e. De acordo com o coordenador, em agosto, algumas das empresas contribuintes já poderão deixar a fase de transição para usar a NF-e em todas as operações fiscais. Também no segundo semestre, uma leva de novas empresas aderem ao projeto. “Existem ao menos 10 mil empresas contribuintes em potencial no País para a NF-e”. O resultado desse interesse vem em números. Segundo o executivo, de 2008 para 2009, apenas em São Paulo, o número de emissões de notas fiscais eletrônicas por mês deve dobrar, pulando de 30 milhões para 60 milhões.