“Houve um tempo em que encaixotávamos as informações para controlá-las. Hoje isso é inaceitável. O volume de dados se multiplicou por ‘n’ vezes.” Assim, Hermes Freitas, gestor de estratégia e inovação da Inteligência de Negócios, inicia seu discurso na 3ª Conferência Internacional em Qualidade da Informação, que aconteceu no dia 30, em São Paulo. O executivo explica que sistemas de inteligência são alimentados por dados e que, com dados qualificados, há matéria prima que suporta decisões. Entretanto, “não basta apenas ter dados com qualidade, o receptor precisa saber transformar a informação em ação”, media.
“A capacidade humana de ligar informações amplia o poder de decisão e gera segurança”, informa. Após um período de escassez de informação, vive-se hoje com excesso de informação, na opinião do gestor, por isso, se torna fundamental saber fazer as perguntas certas e ter uma estrutura capaz de responder às perguntas feitas. “Precisamos assegurar que as informações úteis sejam, de fato, utilizadas e criar uma sintonia entre a necessidade, a disponibilidade e o universo de informações”, finaliza.