Pesquisa realizada pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio) sobre a percepção dos paulistanos em relação à crise mundial aponta um aumento de 8 pontos percentuais, passando de 81% para 89%, de acordo com os dados obtidos na segunda coleta feita no dia 31 de outubro (14 dias após a primeira).
A percepção de que a crise vai afetar de alguma maneira a situação econômica do Brasil subiu de 67% para 75% e a percepção de que afeta as condições financeiras de sua família permaneceu estável em torno de 14%. Os paulistanos, portanto, não estão relacionando que a crise afetará a família no mesmo momento em que a economia do país. Eles acham que afetará primeiramente a economia nacional e posteriormente as condições financeiras. Os céticos sobre efeitos da crise caíram 4 pontos percentuais, atingindo 10%.
A pesquisa mostra ainda que o medo de perder o emprego em função da crise, subiu de 38% para 43% e o medo da inflação caiu 5 pontos percentuais indo para 31%. Na visão da entidade, o dado sobre o temor de desemprego pode ser alarmante para a economia real, visto que, quando se espera uma situação futura pior, os gastos atuais passam a ser efetuados com cautela e com tendência de haver uma redução de consumo para o aumento de uma poupança, uma segurança para as famílias caso haja uma perda futura de emprego e prejudicando o orçamento familiar.