Preparados para acessibilidade?

A inclusão das minorias é um assunto que cada vez mais ganha notoriedade na sociedade. As pessoas aos poucos vêm percebendo o quanto é importante que todos sejam aceitos de maneira igualitária. Principalmente, no caso dos deficientes físicos, é preciso ainda um grande investimento por parte dos governos e até mesmo das empresas para que eles possam se locomover, comunicarem-se e terem informações iguais a qualquer outro cidadão. Segundo Alberto Sampaio de Oliveira, diretor de relacionamento com o cliente da VoxAge, basta olharmos para a cidade de São Paulo, por exemplo, onde é difícil para um cadeirante se locomover, não há rampas, provadores e nem corredores para a movimentação de uma cadeira de rodas, para vermos o quanto não estamos preparados.
Oliveira ainda complementa que se considerarmos a quantidade de pessoas com algum tipo de deficiência no País, chegamos à quantidade de quase 46 milhões de brasileiros. “Só para citar um exemplo, se falarmos apenas em deficientes visuais, segundo estimativa do censo, há 6,5 milhões de pessoas. Olhando para esse número, podemos imaginar a contingência que poderia ser beneficiada”, diz ele. Por isso, quando uma empresa investe na acessibilidade de clientes, ela passa a permitir que as pessoas sejam incluídas socialmente em rotinas comuns, quer seja ela de trabalho, vida social, pessoal e de uma maneira igualitária. “Ou seja, a empresa incentiva que o deficiente tenha os mesmos direitos. E se pensarmos que no Brasil não há qualquer preparo para a acessibilidade, a empresa que conseguir se estruturar para atender os clientes deficientes, sairá na frente e terá, sim, um diferencial competitivo.”
De acordo com o executivo, há diversas maneiras que as empresas podem investir em acessibilidade. Por exemplo, pode ser em infraestrutura (rampas de acesso, banheiros adaptados, corrimões, etc), funcionários para auxiliar em atividades, tecnologias (equipamentos, programas) para viabilizar tarefas e proporcionar benefícios aos portadores das mais diversas deficiências. Na visão de Oliveira, aliás, deveria ser uma obrigação das companhias essa atenção. “Acredito que uma empresa que se preocupa com a inclusão social de seu público tem mais chances de fidelizá-lo. Isto denota que ela se preocupa e se diferencia do concorrente”, afirma. “E ainda, por falta de opção, o deficiente físico pode se tornar um cliente frequente e assíduo.”
Visando ajudar as empresas que queiram melhorar o atendimento aos clientes com deficiências visuais, a VoxAge desenvolveu uma solução  que permite a leitura fiel de documentos no atendimentos presenciais. O VOS Reader pode ser aplicado em diferentes segmentos, como agências bancárias, seguradoras, clubes, empresas de planos de saúde, qualquer empresa que necessita da assinatura de um contrato/documento para prestação de um serviço. “Além da leitura, a solução conta com recurso de gravação, possibilitando gravar todo o diálogo entre o cliente e o atendente e a concordância do cliente em relação aos termos e condições apresentados”, conta o diretor. 
A ferramenta ainda conta com o Speech Analytics (análise de discurso). Um recurso que permite analisar gravações e garantir que a interação do atendente com o cliente foi correta. “Por exemplo, é esperado que um gerente ofereça um seguro ou aplicação com determinado valor ou taxa e, automaticamente, a solução checa se o que foi oferecido está dentro dos parâmetros estabelecidos pela empresa, gerando alertas e relatórios preventivos se não estiverem.” 

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