Preservação do meio ambiente


A Sadia, por meio do Instituto Sadia de Sustentabilidade, ganhou o Prêmio Brasil Ambiental, na categoria Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), promovido pela Câmara de Comércio Americana (Amcham). O prêmio foi concedido ao Programa Suinocultura Sustentável Sadia – Programa “3S”, que prevê o envolvimento dos suinocultures integrados da empresa na redução das emissões de gases do efeito estufa e a participação deles na comercialização de créditos de carbono, prevista no Protocolo de Kyoto. A premiação ocorreu ontem (4 de julho), no Rio de Janeiro.

Desenvolvido pela Sadia e pela PriceWaterhouseCoopers, o Programa 3″S” diminuirá a emissão de poluentes por meio de biogestores instalados nas granjas de produtores integrados da Sadia. Dessa forma, os dejetos dos suínos são fermentados por bactérias em tanques cobertos, o que evita a emissão de metano. O seqüestro de gases causadores do efeito estufa será revertido em créditos de carbono que já começam a ser negociados no mercado externo com interessados em se adequar ao Protocolo de Kyoto. A previsão é que sejam negociadas por intermédio do “3S” de 6 a 10 milhões de toneladas em créditos de carbono.

Antes de levar a tecnologia aos produtores parceiros, a Sadia testou a implantação de biodigestores em três granjas próprias. O resultado é bastante interessante: a previsão é que o potencial de comercialização de crédito de carbono nestas granjas próprias chegue a 242 mil toneladas de carbono em dez anos. “Todo o capital obtido pelo projeto piloto será revertido em investimentos para a implantação dos biodigestores nas granjas dos integrados. Dessa forma, o projeto possibilita a preservação do meio ambiente e ainda permite que pequenos e médios produtores tenham acesso aos dividendos da venda dos créditos de carbono”, ressalta Gilberto Xandó, diretor-superintendente do Instituto Sadia de Sustentabilidade.

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