Privacidade e segurança na hora da compra



No Brasil, 60,2% dos consumidores considera a privacidade e segurança na hora de adquirir produtos, segundo o “Estudo Edelman de Segurança de Dados e Privacidade 2012”, da Edelman Significa. Na segunda posição, estão os Estados Unidos, com 41%. A média global é de 38,2%. Diferentemente de outros mercados, o Brasil vê companhias de segurança como a principal fonte para orientações em segurança online e privacidade, seguidas por organizações de defesa de consumidores e amigos/família.

 

Globalmente, 68,3% da população concorda que consumidores perderam o controle sobre como a informação pessoal é usada e compartilhada pelas empresas. “Por conta do comportamento do consumidor na aquisição de bens e serviços, entende-se que a política de privacidade e segurança dos dados precisa estar hoje na pauta de discussão das companhias, independentemente do segmento em que atuam”, destaca Leticia Lyra, presidente da Edelman Significa. “Não é uma questão de tecnologia da informação apenas. É um tema que impacta a reputação e os negócios”, complementa.

 

Caso a privacidade do consumidor seja quebrada, os pesquisados apontaram que tenderiam a deixar de usar produtos ou serviços da companhia ou ir para o concorrente. No caso do setor bancário, 80,6% dos brasileiros afirmam que provavelmente ou muito provavelmente trocariam de instituição caso isto acontecesse, em linha com a média global de 79,5%; seguido do setor de cartão de crédito, com 80,4% dos brasileiros e serviços de pagamento on-line que armazenam dados de cartão de crédito e endereço do usuário com 80,8% no Brasil, o percentual mais elevado entre os países pesquisados. No caso de varejo on-line, o brasileiro também é o mais propenso a abandonar a empresa com 80,2%, enquanto o índice global atingiu 75,1%.

 

Cerca de 35,5% dos brasileiros que usam a web estão significativamente mais preocupados hoje do que há cinco anos em relação à segurança e privacidade de seus dados on-line. O Brasil ocupa a 3ª posição e fica acima da média global de 28,1% neste quesito. Para se proteger os pesquisados são os mais propensos a não usar o internet banking, com 27,3% dizendo que não usam o banco na web, mais que o dobro da média mundial, de 13,4%.

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