Push: bem me quer ou mal me quer?

Dois em cada três consumidores querem receber notificações push em seus aplicativos. O que seria uma grande oportunidades para as empresas, conforme mostra um estudo publicado pela Marketing Charts, que adianta ainda que “95% dos inquiridos considera as notificações push úteis”. Por outro lado, a Forrester revela que “cerca de 76% dos adultos que têm smartphone recebem push, muitos deles várias vezes ao dia”.
Os números são animadores e revelam uma predisposição do consumidor para interagir com o push, conforme refere Miguel Gonçalves, CEO da E-goi: “os números apresentados são excelentes indicadores e uma janela de oportunidade para as empresas de uma forma geral e para os marketeers em particular, que vão conseguir
diversificar as plataformas de interação com os consumidores, aumentando a sua satisfação.”
A diversificação de plataformas deverá mesmo ser uma tendência, já que “as notificações push obtiveram taxas de abertura 50% superiores comparativamente ao e-mail”, de acordo com os marketeers inquiridos pela Forrester. Mas o e-mail não está morto, pelo contrário, pode ser um excelente complemento do push, conforme exemplifica Gonçalves. “Imaginemos que eu tenho clientes sem app instalado, mas tenho outros com e-mail. Posso perfeitamente enviar um e-mail promocional e segmentado para parte da minha base de dados e ao mesmo tempo enviar push, para alavancar as aberturas do e-mail e assim tenho o melhor dos dois mundos, com um custo extremamente reduzido.”
Há já relatos de casos de sucesso, que falam português, na implementação de notificações push. O Peixe Urbano reportou no primeiro semestre de 2016, um aumento de 52% no faturamento. 

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