Quais aprendizados que ficam?

Ainda pouco se pode dizer sobre como será o cenário econômico brasileiro esse ano. Alguns acreditam que não será muito diferente de 2015, outros veem que haverá uma pequena melhoria, e há ainda aqueles que acreditam que não será tão bom, mas também nada comparado com o ano anterior. Independente disso, é certo que as empresas já estão considerando as diversas hipóteses e aproveitando os aprendizados obtidos com o ano anterior. Para Daniel Mello, gerente de marketing da Volvo, um dos ensinamentos que está sendo levado esse ano é a aproximação da marca com o cliente e até de maneira customizada. “A gente não vai ter mais o mesmo cenário de 2015, mas, com certeza, não importa o meio (se uma feira, meio digital, mídia tradicional), a customização é o que vai aproximar as pessoas”, acredita. 
Para que essa mensagem customizada tenha efeito positivo, Mello afirma que é preciso entender cada vez mais o momento certo de se estabelecer o diálogo e o conteúdo a ser passado. “Em momentos não favoráveis, onde o mercado não está da maneira ideal como os próprios clientes desejariam, acho que além dessa proximidade é importante entender como customizar a mensagem para que seja adequado ao humor das pessoas nesse cenário menos favorável”, comenta. Mas, somente aproximação não é o suficiente. Segundo ele, é preciso adequar a mensagem para que sejam positivas, de acordo com a posição que a empresa quer assumir com os clientes e com informações claras sobre os processos. “É trabalhar esse positivismo sem parecer distante da realidade do cliente.” 
 
No caso da Volvo, o gerente conta que a empresa irá continuar com seu trabalho de comunicação voltado ao marketing direto. “Eu diria que as adequações que ocorreram em 2015, permanecem. Eu diria que 2016 será uma continuidade”, declara. Até porque, para ele, é nos momentos de crise que as oportunidades surgem e, agora, é a hora de manter tais instantes positivos. Principalmente, porque o cliente muda seu comportamento quando o mercado está em baixa, o que obriga o acompanhamento das empresas. “É na crise onde o mercado se depura, onde as empresas melhoram e procuram se otimizar e trabalhar de maneira assertiva. Isso mais uma vez vem acontecendo. Empresas aventureiras, que tenham um comportamento de proximidade só na alta do mercado elas têm uma tendência a sair do mercado”, pontua.

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