A McAfee divulgou as conclusões de uma nova pesquisa que revela que os fabricantes de celulares, além de estarem enfrentando mais problemas com a segurança móvel, também estão gastando mais tempo e recursos na recuperação de incidentes de segurança. As conclusões indicam que a segurança se apresenta como uma barreira à inovação de serviços e ao desenvolvimento de novos modelos de negócios.
Entre as descobertas do Relatório de Segurança Móvel da McAfee 2009, está a que metade dos fabricantes mundiais de celulares denunciou infecções por malware móvel, ataques por comando de voz e spam, problemas com aplicativos de outros fornecedores ou incidentes que causaram problemas de capacidade de rede. O estudo também revelou que quase a metade (48%) dos fabricantes concorda que o custo da correção dos dispositivos afetados afetou consideravelmente os negócios.
Ainda segundo a pesquisa, a preocupação com a segurança das funções dos dispositivos móveis é grande; 81% dos fabricantes estão preocupados com pagamentos por meio de dispositivos móveis; 69% não estão convencidos da segurança de instalar aplicativos, e 66% estão preocupados com a conectividade WiFi e Bluetooth dos dispositivos. Três quartos (75%) dos participantes da pesquisa concordam que as operadoras e os fabricantes deveriam arcar com o custo da segurança, e apenas 12% acreditam que os usuários devem tomar parte nas medidas de segurança.
Impacto – Experiências recentes demonstraram como os problemas de segurança podem ser onerosos e complexos para os fabricantes, não apenas em termos de resultados financeiros, mas também em relação ao impacto sobre a reputação. Quase a metade (48%) dos fabricantes destacou que aplicar patches e correções nos dispositivos é uma atividade cara, 36% afirmaram que os incidentes afetaram negativamente a marca ou imagem, e quase um terço (32%) afirmou que os problemas de segurança causaram perdas consideráveis de credibilidade ou queda na satisfação dos usuários.
Dessa forma, mais de 70% dos fabricantes, pensando no futuro, concordam que é fundamental contemplar a segurança móvel à medida que assumem o controle das medidas de proteção dos dispositivos. Três quartos acreditam que as operadoras e os provedores de serviços (44%) e os fabricantes (31%) devem arcar com o custo da segurança, e não os usuários, e mais de dois terços dos fabricantes de celulares (69%) acreditam que a segurança integrada aos telefones é a maneira mais eficiente e eficaz de protegê-los.