Shoppings em crise

O fluxo de pessoas em shoppings em maio registrou queda em relação ao ano anterior (-1%), mas apresenta uma tendência de melhora em relação à variação registrada no mês anterior. É o que mostra o Iflux, indicador específico do mercado de shopping, desenvolvido pelo IBOPE Inteligência e pela Mais Fluxo, que revela o grau de aquecimento ou movimentação do setor. Na segmentação por perfil de shopping e competitividade no mercado, a surpresa fica por conta dos shoppings que atendem um perfil de clientes médio, concentrados no segmento B. Nesse grupo, o fluxo de maio registra alta de 3,5%. Já os shoppings focados no consumidor de classe A mostram sinais de recuperação e chegam muito perto de empatar o fluxo do ano anterior (-0,3%).
O pior resultado registrado está no grupo de shoppings classificados como secundários, no qual a queda do fluxo é expressiva: -3,9%. Trata-se de um conjunto de shoppings que operam sem posicionamento claro na mente do consumidor ou diferenciação frente ao concorrente. De acordo com o critério de classificação do IBOPE Inteligência, a maior parte dos shoppings brasileiros (64%) enquadra-se neste grupo.

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