A população brasileira está envelhecendo, mas também está cada vez mais ativa. O percentual da participação da terceira idade na economia, que atualmente está em torno de 7,4%, vai chegar a 22,5% em 2050, segundo estimativa das Organizações das Nações Unidas, ONU. Diante desse cenário, o interesse das empresas devem se voltar a esse público, em busca de atingir a satisfação desse cliente. “É importante destacar que estamos falando de um envelhecimento saudável e de uma população com mais recursos no bolso: somente a primeira parcela do 13º dos benefícios, liberada pelo INSS em agosto, injetou na economia cerca de R$ 12 bilhões”, aponta Uelques Almeida, gerente de desenvolvimento de negócios do Banco Mercantil do Brasil.
Segundo Almeira, devido ao perfil de consumo maduro e responsável, os idosos buscam, inicialmente, a inclusão financeira e acesso a serviços como empréstimos, investimentos, cartões de crédito e seguros. Mas eles também querem viajar, fazer compras e até ajudar os familiares. “Esse público está investindo em lazer, construção ou reforma de casas e aplicações financeiras”, diz.
Atentos ao surgimento da nova classe média, que tem como principal protagonista a terceira idade, o MB desenha suas estratégias pensando em atender às necessidades desse cliente. “Temos investido de forma expressiva e contínua na aplicação da rede de agências e qualidade no atendimento, que é a principal vantagem competitiva da instituição”, conta. Segundo o gerente, nos últimos quatro anos foram inauguradas 45 agências para atender os idosos, além de contar com uma estrutura física especial e padronizada, com rampas de acesso, cadeiras confortáveis, televisões, entre outros aspectos.