Autor: Paulo Marcelo
Já se foi o tempo em que um modelo de negócio campeão era algo imutável. Não se mexia em time que estava ganhando. Hoje, a flexibilidade do desenho estratégico é imperativa. É preciso mudar de acordo com as expectativas dos consumidores/clientes, seus hábitos e evolução tecnológica.
A transformação digital trouxe com ela a revisão do universo ao qual estávamos acostumados e, porque não dizer, muitas vezes acomodados. O mundo tornou-se ágil e, nas empresas, grupos multidisciplinares apoiam, reinventam e criam negócios, por meio da união de ideias de diferentes habilidades e competências. A nova era impôs, portanto, um ritmo acelerado de ações, adequações e inovações.
Não há como ficar parado diante de tantas mudanças frenéticas, que impactam o dia a dia de pessoas e negócios. A competitividade tornou-se um desafio e, por vezes, um pesadelo, tamanha a velocidade com que a concorrência surpreende com produtos e serviços disruptivos, surgindo de todos os lados, ameaçando a sobrevivência de companhias em diversos setores.
Resistir à transformação digital, adiando o ingresso na nova economia, é mais do que um risco, é assinar a própria sentença. Empresas que tomam a decisão de se transformarem conquistam lucros e expandem suas atuações. É o que observamos na jornada dos nossos clientes que atuam em diferentes setores da economia.
Companhias que prestam serviços de forma tradicional, que não inovaram seus modelos de negócio, inserindo produtos e serviços digitais para aprimorar a experiência do usuário, simplificando e agilizando operações, estão à beira do obsoletismo implacável. O mercado está em franca transformação. Não há como adiar essa decisão, sob pena de perder o próprio negócio. Resistir, certamente, não é uma boa estratégia.
Basta pensar na gama de produtos e serviços que até bem pouco tempo não existiam, que mudaram hábitos e modelos de negócios. Ou o contrário? É a economia digital, inevitável, inadiável e borbulhante. Mas não podemos nos enganar. O negócio digital exige mudanças contínuas. O ontem vira história e o futuro é agora.
A vida média dos modelos de negócio está a cada dia mais curta e, ainda que consideremos impossível, sempre há espaço para agregar valores disruptivos. É preciso estar pronto para suportar a “inovação da inovação” e nunca mais parar. Identificar e criar oportunidades a todo o tempo. Não resista.
Paulo Marcelo é CEO da Resource.