Uma opção para todos

Por mais que a crise financeira tenha sido uma grande aliada em tornar o segmento de atacarejo uma opção a mais para os clientes. Principalmente, aqueles que buscam por economia. Essa modalidade não foi uma descoberta atual. Há 55 anos no mercado, o Atacadão é uma alternativa dos consumidores finais desde então. Segundo diretor-presidente da companhia, Roberto Müssnich, além da questão menores preços nas compras, esse canal vem conquistando mais e mais atenção também, porque hoje é um mercado que possui uma maior variedade de players – o que, antigamente o Atacadão tinha uma posição como pioneiro no País. “As pessoas descobriram a beleza desse modelo, no momento em que elas conseguem comprar mais produtos para sua necessidade, por menos dispêndio de dinheiro”, afirma.
Müssnich detalha, ainda, que o atacarejo consegue ter essa dinâmica por conta das empresas que são mais racionais e de baixo custo operacional. “O que permite que, nas nossas lojas, possamos trabalhar com margens melhores para quem busca preço como diferencial”, avalia. E por mais que os pequenos e médios empreendedores sejam o foco principal do Cash and Carry, desde o início o Atacadão procurou se voltar a todos os tipos de públicos. Ou, como o próprio executivo conta, a empresa atende de “A a Z, de A a B, de A a E”. Mas realmente foi percebido que, nos últimos anos, cresceu-se o número de visitas de pessoas que pertenciam ao grupo do varejo. E para conseguir atender essa demanda, a empresa passou por um processo de adaptação: aumento no número de operações nas lojas, de tecnologias novas e oferecimento de um mix de produtos variados. Sem contar o cuidado na própria estrutura das lojas, com ambientes bem iluminados, limpos e organizados, pontos que já foram um dia considerados falhos pelos consumidores.
Mais do que bem-vindos, aqueles que vão ao Atacadão procurando por custo-benefício, visando manter seus bolsos são e salvos, o diretor-presidente detalha que serão fidelizados pelo bom atendimento. “A nossa expectativa é que quem prova uma coisa boa vai sempre querer estar com ela”. Para ele, a crise pode até ter ajudado no maior fluxo, porém ela não pode ser responsável pelo crescimento da base. “Pois ela vai passar um dia e todo mundo sabe quanto custa ganhar seu dinheiro. Então, isso tem que ser valorizado”. 
Dessa forma, para manter a base fidelizada e engajada, mesmo após essa atual fase, a missão é procurar manter um relacionamento saudável, uma vez que os clientes são pessoas e precisam de atenção. “Qualquer experiência que a gente tenha e que foi boa, a gente volta. Se eu disser que foi ruim, não volto. E é a mesma coisa para a empresa”, adiciona. “O nosso trabalho é cada vez mais aprimorar nossos colaboradores para oferecerem produtos e serviços para poder trazer esse pessoal de volta, nem que seja só pelo sorriso”.

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