Vendas diretas atingem R$ 19,5 bi

O estudo de dimensionamento do mercado de venda direta, realizado pela ABEVD, Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas, mostra que o setor registrou R$ 19,5 bilhões em volume de negócios no primeiro semestre de 2015. Com isso, o setor obteve crescimento de 0,7% em relação ao mesmo período do ano anterior, entre empresas associadas e não associadas. Ainda segundo o estudo, o número de revendedores diretos – profissionais autônomos atuantes – segue estável com, aproximadamente, 4,5 milhões de pessoas.
Apesar do cenário econômico do país não estar nada favorável, o segmento de vendas diretas vem ganhando cada vez mais espaço e crescimento no mercado. Segundo dados da associação, quando comparado o desenvolvimento do 2° trimestre de 2015 com o mesmo período do ano anterior, é possível identificar um crescimento de 2,4% – maior que no primeiro trimestre do ano. Já quando analisamos o 1° trimestre, com o mesmo período de 2014, a queda foi de 1,0%.
Para a ABEVD, a diversificação do segmento é fator principal para impulsionar o setor e torná-lo cada vez mais atrativo para pessoas com perfil empreendedor. “O setor de vendas diretas possibilita que qualquer pessoa tenha a oportunidade de geração de renda, e isso faz com que haja esse crescimento, mesmo em momentos mais complicados na nossa economia”, salienta Roberta Kuruzu, diretora executiva da ABEVD.
Panorama Global 2014
Segundo levantamento da WFDSA (World Federation of Direct Selling Associations) realizado neste ano com dados de 2014, o Brasil está em 5° lugar no ranking, e faz parte do grupo de países que concentram 61% do faturamento setorial em vendas diretas. Entre os Top 5 estão: Estados Unidos, China, Japão, Coreia e Brasil. Ainda segundo a pesquisa, só nos últimos quatro anos, o segmento registrou crescimento de 6,7%. O setor de cosméticos e higiene pessoal é o que mais impulsiona o mercado brasileiro, com 84,1% das vendas diretas no país, seguido de produtos para o bem-estar, com 6,7%, artigos para casa e produtos duráveis (4,1%) e roupas e acessórios (3,4%).

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