Viagens com e-bikes crescem 33% no Rio de Janeiro em seis meses

Estudo, realizado em parceria entre a Tembici, a LABMOB/UFRJ, a Aliança Bike e a GIZ, mostra que as e-bikes já são as novas queridinhas dos  cariocas. Prova disso é que o número de viagens cresceu 33% no primeiro semestre deste ano, comparando janeiro com junho, sendo que somente no segundo trimestre de 2021, o total de usuários aumentou 26%. O levantamento buscou avaliar o sistema desde o lançamento, em setembro de 2020, e mostra aumento no percentual relativo às viagens feitas em bikes elétricas. 

De acordo com nota da Tembici, a modalidade expande a possibilidade de uso diário, uma vez que facilita deslocamentos mais longos e com diferentes relevos, exigindo menos esforço de quem pedala. Também por esta razão, permite a muitas pessoas, que antes combinavam diferentes modais em seus trajetos, usem agora apenas a bike para se locomover, resultando também em economia financeira. Para 12% dos respondentes, a inovação possibilitou a realização de trajetos que antes não eram feitos com a bicicleta convencional, incluindo uma rota que fica entre duas estações onde há um grande aclive (Largo do Machado e Praça David Bem Gurion).

Com relação às principais motivações e impactos positivos percebidos pelos usuários do Bike Rio que já experimentaram as bicicletas elétricas, a sondagem destaca a agilidade e conforto durante as viagens, ressaltando a eficiência das e-bikes como meio de transporte nas cidades. Os que responderam o questionário indicaram que a diminuição do tempo das viagens e do cansaço físico ou suor, o aumento da agilidade no trajeto  e a facilidade para pedalar nas subidas foram as principais vantagens do uso das bicicletas elétricas.

O estudo também percebeu um aumento nos deslocamentos de ida e volta do trabalho com as e-bikes, reforçando a mudança de hábito em relação ao modal de transporte, que passa a ser cada vez mais visto e utilizado. Os percentuais de uso das bikes elétricas entre homens para locomoção diária ao trabalho é de 60% maior que o uso das bikes normais, enquanto entre as mulheres, o uso da e-bike é o dobro da convencional.

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