Vivo e Cargill investem em gerenciamento de mudanças de TI

A Cargill e a Vivo estão investindo no “Gerenciamento de Mudanças do Ambiente de TI”. Com a adoção de softwares de gerenciamento de processos, como o “SmartChange”, fabricado pela Innovaction, as companhias otimizaram mudanças em sistemas de informática e reduziram perdas de produtividade provocadas pelas mesmas. Assim, passaram a ter maior controle das rotinas do departamento de TI e ainda aumentaram a participação dos usuários.

O resultado tem sido evitar prejuízos que podem chegar a 4% do negócio. De acordo com as estimativas da Innovaction, após uma análise junto a sua base de clientes, que conta com a participação de grande parte das 100 maiores companhias usuários de TI do País, as perdas com a má gestão de mudanças nas grandes corporações pode alcançar a cifra de alguns milhões de dólares por ano. “Rotinas como alterações de aplicações de chão-de-fábrica após uma colocação de pedidos de grande porte; ou ainda implantação de aplicações de contabilidade, durante um período de fechamento do mês, são mais comuns do que se imagina, e causam sérios danos de produtividade”, explica Jedey Miranda, atualmente presidente da Innovaction.

Ele explica que em grandes corporações, muitas vezes é complicado para o departamento de TI interagir com milhares de usuários para controlar pormenores durante a implantação de sistemas. Porém, se melhor gerenciadas, os usuários podem colaborar com cronogramas, prioridades e testes, indicando datas e horários mais adequados, além de passar a contar com melhores condições de se organizar para não ter seu trabalho prejudicado. É o caso de José Parolin, diretor de TI da Cargill, que detém um parque instalado de 4.500 PCs. Segundo o executivo, a eficiência do controle de mudanças é tanta, que fica difícil imaginar as implantações de sistemas como ERP ou Bug do Milênio sem o uso dessa ferramenta.

No caso da multinacional, os resultados foram tão positivos, que já é considerada a possibilidade de estender a utilização do software até mesmo para áreas relacionadas a manutenção dos prédios. Na análise de Miranda as empresas estão percebendo que cortar investimentos em tecnologia pode impedir crescimento futuro. “Além disso, muitas vezes, a redução de custos em TI implica em aumentar despesas nas áreas usuárias. Então, é mais barato otimizar processos”, observa.

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