Esse modelo reorganiza a experiência do cliente, amplia a autonomia e cria jornadas cada vez mais simples e eficientes
Autor: Angelo Max Donaton
O modelo de autosserviço avança no Brasil e começa a transformar a maneira como os consumidores se relacionam com diferentes segmentos. Ao democratizar o acesso e colocar o usuário no centro da jornada, essa abordagem integra tecnologia, novos hábitos de consumo e busca por praticidade, fazendo com que as pessoas passem a valorizar experiências mais rápidas, autônomas e com menos intermediação humana. Na prática, isso significa menos filas, menos tempo de espera e mais liberdade para escolher, utilizar e pagar no próprio ritmo.
Esse comportamento se intensificou após a pandemia e hoje aparece com força em setores como alimentação e serviços, que possuem rotinas corridas e grande volume de atendimento, o que torna o serviço autônomo ainda mais eficiente para quem compra e para quem opera. Do lado do consumidor, a adesão acontece de forma natural. As pessoas buscam agilidade e, em muitos casos, preferem resolver tudo sem depender de um atendente.
Essa opção também abre espaço para novos formatos de negócios. Com operações mais enxutas e custos mais baixos, as marcas conseguem crescer mais rápido e chegar a regiões que antes não eram viáveis. O autosserviço também facilita a vida de quem quer empreender, já que exige estruturas menores e menos funcionários. Para os consumidores, o modelo amplia o acesso a produtos e serviços que antes só estavam nos grandes centros.
Não se trata apenas de uma tecnologia, é sim uma mudança de comportamento. Ele reorganiza a experiência do cliente, amplia a autonomia e cria jornadas cada vez mais simples e eficientes. Para as marcas, esse é um caminho que combina redução de custos, expansão acelerada e uma entrega mais alinhada ao que se busca hoje. Os negócios que compreenderem esse movimento tendem a se destacar e a definir o novo padrão de atendimento no país.
Angelo Max Donaton é CEO e fundador da Lavô.
