Com a ascensão da nova classe média no Brasil, de cada doze cartões que circulam no mercado, sete estão nas mãos da classe C, segundo pesquisa da Data Popular. Este número é muito influenciado pela demanda por cartões de loja, como o bandeirado cobranded, aqueles emitidos em conjunto pelo varejista e por um banco, que alavanca a expansão da carteira de clientes dos prestadores de serviço envolvidos nessa modalidade. “Essa mudança de cenário também contribuiu para o crescimento dos negócios da MasterCard no Brasil, especialmente em áreas como a de cartões cobranded, uma das portas de acesso ao crédito para a nova classe média, uma vez que o consumidor consegue utilizá-lo dentro das lojas e nos estabelecimentos credenciados pela MasterCard, que no Brasil somam mais de 1,8 milhão”, enfatiza João Pedro Paro, vice-presidente comercial da MasterCard Brasil.
O executivo aponta o cartão cobranded, como um meio eletrônico de pagamento mais prático, fácil e seguro, onde o consumidor não precisa carregar dinheiro em espécie para fazer compras, e conta, ainda, com a segurança de um produto com chip e senha.
Para os comerciantes que possuem cartão com marca própria, uma das vantagens apontadas por Paro é que, “embandeirar seu produto possibilita o aumento de sua rentabilidade, pelo simples fato de que esse benefício pode ser usado pelo cliente para compras em outros estabelecimentos”. Ele reforça ainda comentando sobre os juros que incidem nessas transações bancárias. “A MasterCard licencia sua marca aos bancos emissores de cartões de crédito, a quem cabe, entre outras funções, estipular e cobrar as taxas de juros cobradas dos seus clientes”, ressalta.
Pensando no futuro dos cartões cobranded, o vice-presidente comercial da MasterCard faz uma previsão de crescimento dessa modalidade de pagamento, juntamente com os demais tipos de cartões, com base em dados apresentados pela Abecs, Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços, que reforçam as boas perspectivas. “O cartão cobranded já é mais do que uma tendência de mercado, é uma realidade. Esse formato já está bem estabelecido no Brasil e deve crescer junto com os demais tipos de cartão, uma vez que esse mercado vem mantendo uma média de crescimento na casa dos dois dígitos, segundo a Abecs, entidade do setor. Esse crescimento deve ser impulsionado pelo aumento da bancarização, maior adoção dos meios de pagamentos eletrônicos, acelerando a migração do uso do papel moeda para os meios eletrônicos de pagamento”, conclui.
