A crise que tem afetado o Brasil é ruim para diversos setores da economia. No entanto, os consórcios têm demonstrado crescimento mesmo em meio ao cenário econômico difícil. Com a recessão econômica as taxas de juros aumentaram, o que encareceu o financiamento, que é o principal concorrente dos consórcios. Assim, a modalidade saiu ganhando, ao se tornar mais vantajosa para os consumidores.
O superintendente da Rodobens, Francisco Coutinho comenta que em um ano complicado como foi 2015, a modalidade consórcio teve resultados positivos, que devem se repetir esse ano. “Do ano de 2015, não podemos reclamar. Tivemos crescimento, com relação aos nossos produtos. Então, estamos esperando aumento em torno de 10 a 15% para 2016. O que é um pouco estranho em meio a tudo que está acontecendo na economia, mas, a gente vê essa oportunidade”, afirma o executivo.
No caso dos consórcios de imóveis, ele destaca outra vantagem. Coutinho comenta que, com a queda do preço nos imóveis, quem tem uma carta de consórcio nas mãos tem um poder de compra ainda maior. “Preço de imóveis caindo é muito favorável para quem tem uma cota de consórcio e poder de compra à vista. Em um momento de baixa, onde o preço do imóvel está voltando aos patamares lá de 2011, 2010. Favorece muito o cliente porque seu poder de compra aumenta”, completa.
Mas, nem tudo é vantagem. Para Coutinho, o fato de o cliente não ter segurança no futuro e o aumento do desemprego podem ser um fator prejudicial para o crescimento da modalidade esse ano. Para evitar isso, o executivo aponta a importância de pensar em produtos adequados para o momento dos consumidores e estar antenado às tendências do mercado, além, claro, de contar com a credibilidade do produto consórcio, já consolidado no mercado brasileiro.
