Aumenta interesse por crédito

O apetite dos paulistanos por crédito voltou a crescer, pela segunda vez seguida, entre junho e julho. De acordo com a última aferição da Pesquisa de Risco e Intenção de Endividamento (PRIE) da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), no período, o índice de intenção de financiamento na capital paulista avançou 4,6%, aos 23,2 pontos. Na comparação com julho de 2013, no entanto, o indicador atual é menor (-2,5%).
 
Para os economistas da Entidade, o resultado pode sinalizar que os consumidores estejam identificando uma eventual abertura de oportunidades para contratação de novas linhas de crédito e de financiamento, ainda que permaneça um quadro preocupante de inflação persistente, baixo nível de crescimento econômico e taxas de juros elevadas. A necessidade de crédito também explica a demanda por novas linhas e, nesse caso o efeito está correlacionado com a baixa poupança das famílias e, portanto, também com o a manutenção do Índice de Segurança de Crédito em patamares baixos, variando negativamente de 84 pontos em junho para 83,7 pontos em julho.
 
Pelo terceiro mês a caderneta de poupança perdeu parte da preferência para outros tipos de aplicações, sobretudo para os fundos de renda fixa. Ainda assim, ela continua na liderança isolada do ranking de investidores que a consideram como a forma prioritária de guardar dinheiro, com 72,7% dos poupadores – eram 73,9% do total em junho. A proporção de investidores paulistanos que escolheram preferencialmente os fundos de renda cresceu 0,6 ponto porcentual no período, com 13,6% em julho. Na sequência ficaram os planos de previdência privada (6,5%) e fundos de ações (3,4%).

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Aumenta interesse por crédito

Após subir 2,9% no primeiro mês do ano, o interesse dos paulistanos pela contratação de linhas de crédito voltou a crescer em fevereiro, dessa vez, de 8,3%. De acordo com a Pesquisa de Risco e Intenção de Endividamento da FecomercioSP, o expressivo aumento decorreu principalmente da melhoria da segurança de crédito, que avançou 13,7%. Os números também foram positivos no comparativo anual, com incremento de 18% no indicador de desejo de novos financiamentos, entre fevereiro de 2014 e o mesmo mês do ano anterior. Nesse caso, o índice de segurança financeira foi ampliado em 13,4%.
Segundo a área econômica da Federação, entre as possíveis causas para um quadro um pouco mais otimista em relação ao interesse em crédito pelos paulistanos está o reajuste do salário mínimo, que impacta positivamente algumas perspectivas financeiras para o início de ano. Outra justificativa provável é a de que muitas compras de Natal, parceladas em duas ou três vezes, já foram pagas. Essa melhoria na sensação de segurança de crédito aconteceu tanto entre as pessoas endividadas – 5,2% no comparativo mensal e 8,8% na análise anual – quanto entre os paulistanos sem dívidas, cuja variação foi idêntica nos dois períodos: de 16,7%.

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