É de conhecimento notório as situações de estresse enfrentadas por profissionais que atuam na área de crédito e cobrança. Nem sempre metas são alcançadas, alguns desaforos são ouvidos, falta incentivo por parte do empregador e este também não se sente tão seguro com a economia atual, entre outros motivos, fazendo com que o interesse maior do colaborador seja o salário na conta. Apesar de não existirem receitas de sucesso que possam ser seguidas à risca, sabe-se que uma engrenagem desalinhada prejudica o conjunto. Em tempos de crise, o desajuste pode ser emocional. E é neste momento que o coaching pode entrar em uma empresa.
“Coaching é a arte de dar poder às pessoas. Por meio de ferramentas e conhecimento é possível melhorar a produtividade e a qualidade das entregas de todos os setores. Um trabalho assertivo e rápido, que tem a capacidade de mudar a direção dos negócios e atingir resultados”, explica Tatiana Botta, diretora executiva da Epifania Coaching. Os benefícios são inúmeros. Segundo ela, o primeiro deles é a possibilidade de engajar os profissionais já em evidência. “Quando a empresa oferece esse tipo de trabalho, mostra que aposta no indivíduo e ganha ainda mais engajamento. Para o colaborador, é um grande prêmio. É a possibilidade real de ‘ajustar’ pontos de melhoria e avançar mais rápido na carreira.”
Deve-se quebrar o paradigma de que a prática de coaching pode ser utilizada somente por algumas empresas. “O segmento de cobrança enfrenta grandes desafios. Entre eles está o alto turnover, a grande pressão por resultados e o trabalho de missão crítica junto aos clientes. Adotar o coaching neste segmento significa ter a possibilidade de conhecer melhor os profissionais, posicioná-los em atividades mais adequadas, mapear problemas com velocidade e corrigi-los assertivamente”, conta. Para Tatiana, esse trabalho deve ser consensual, jamais à revelia dos profissionais que passarão pelo processo. “Outro cuidado é explicar os motivos pelos quais a empresa está oferecendo este trabalho. Ainda que seja para corrigir algum comportamento, é preciso que seja feito de forma transparente”, conclui.