Inadimplência de empresas recua



A inadimplência das empresas recuou 10,9% em maio de 2010, na relação sobre igual mês de 2009. Foi a maior queda registrada na variação maio sobre maio desde 2004, conforme revela o Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas. Na relação acumulada, a inadimplência das pessoas jurídicas também apresentou queda. De janeiro a maio, o decréscimo foi de 9,3%, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Considerando-se o acumulado dos cinco primeiros meses, também foi o maior recuo observado nesta variação, desde 2004.

 

Já na variação mensal (maio sobre abril), a inadimplência das empresas seguiu caminho oposto, e apresentou uma elevação de 1,6%. Na decomposição do Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas, os protestos puxaram a elevação da inadimplência no resultado mensal (1,6%), contribuindo com um crescimento de 1,1%.

 

De janeiro a maio, o valor médio das dívidas com bancos foi de R$ 4.771,33, o que representou 3,5% de elevação, ante igual acumulado de 2009. Os títulos protestados, por sua vez, tiveram nos cinco primeiros meses do ano seu valor médio em R$ 1.610,17, com queda de 10,5%, na comparação com o mesmo acumulado de 2009. Por fim, os cheques sem fundos apresentaram, de janeiro a maio, um valor médio de R$ 2.004,36, resultando em 38,6% de crescimento, sobre os cinco primeiros meses de 2009.

 

Na análise por porte, pela comparação anual as grandes empresas tiveram queda de 19,8%, as médias 23,8%, e as micro e pequenas 9,7%. Na comparação com abril, as grandes empresas experimentaram uma evolução de sua inadimplência de 6,3%, as médias de 5,9%, e as micro e pequenas, de 1,3%.

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