Oferta de crédito



A Pesquisa Serasa Experian de Expectativa Empresarial revelou que 58% das instituições financeiras em todo o Brasil acham que a oferta de crédito para as empresas crescerá no primeiro trimestre de 2010 em relação ao verificado no quarto trimestre de 2009. Para 36% dos entrevistados a oferta será a mesma e para 6% cairá. No caso da oferta de crédito ao consumidor, 80% das instituições financeiras acham que crescerá no primeiro trimestre de 2010, na mesma base de comparação. Para 15% ficará igual e para apenas 5% cairá.

 

O estudo mostrou também que para 56% dos empresários brasileiros, as condições de crédito (prazos, encargos e limites) serão iguais no primeiro trimestre de 2010, na comparação com as do último trimestre de 2009. Para 38% serão melhores e para 6% serão piores. Na análise por setor, a indústria é o que acredita em condições melhores de crédito, segundo 41% de seus empresários e 55% acham que serão as mesmas no início de 2010. Os serviços têm 38% acreditando em condições mais favoráveis e 55% nas mesmas. Para o comércio, 36% acreditam em condições melhores e 60% ficam com as mesmas condições de crédito.

 

Por porte, as grandes empresas são as que mais percebem as melhores condições do crédito, segundo 48% se seus empresários. Nas médias (57% de seus empresários) e nas pequenas (58%), a maioria das opiniões ainda não vê condições melhores de crédito. Na análise regional, novamente os empresários do Nordeste se mostram divididos (48% para cada modalidade de resposta) entre melhores e iguais condições de crédito no 1º trimestre de 2010. No Norte, 42% acham que as condições vão melhorar e 51% serão as mesmas. No Sul, Sudeste e Centro-Oeste, a maioria acredita que as condições de crédito não se alterarão no período.

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Oferta de crédito



As vendas a prazo de veículos e comerciais leves atingiram, no terceiro trimestre de 2009, o índice de 58%. O dado é da Anef – Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras. Desse total, 29% correspondem ao CDC (Crédito Direto ao Consumidor), 24% são referentes ao Leasing e 5% das vendas ocorreram por meio de Consórcio.

 

Outro dado relevante aponta que o saldo total das carteiras de CDC (Crédito Direto ao Consumidor) e Leasing para financiamento de veículos pelas pessoas físicas chegou ao patamar de R$ 153,9 bilhões em setembro 2009, um crescimento de 11,9% sobre o mesmo período de 2008. Se analisadas separadamente, as operações de CDC apresentaram crescimento de 5,5% em relação a setembro do ano passado, saltando de R$ 83,3 bilhões para R$ 87,9 bilhões. Já o Leasing cresceu 21,7%, saindo de R$ 54,3 bilhões em setembro de 2008 para R$ 66 bilhões no mesmo período de 2009.

 

“Estamos atingindo patamares similares ao período pré-crise, com oferta de crédito, retomada da confiança do consumidor e recuperação da economia brasileira. O setor vem avançando e, portanto, continuamos apostando num cenário de recuperação gradual, com expectativa de obter em 2009 um crescimento entre 10% e 15% do volume das carteiras de financiamento e leasing para pessoas físicas em comparação ao ano de 2008”, comenta Luiz Montenegro, presidente da Anef.

 

A taxa média de juros praticada pelas empresas associadas à Anef vem apresentando queda. Em setembro, a média ficou em 1,45% ao mês e 18,86% ao ano. As taxas em setembro de 2008 fecharam em 1,78% ao mês e 23,58% ao ano. Os planos máximos oferecidos pelas financeiras, em setembro deste ano, ficaram em 80 meses, enquanto no mesmo período do ano passado estavam em 60 meses. Já os planos médios atingiram em setembro deste ano 42 meses, frente a 40 meses em setembro do ano passado.

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